sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Rodrigo Lessa


Rodrigo Lessa - Carlos Rodrigo Hue Ribeiro de Lessa - (17/5/1962 Rio de Janeiro/RJ). Compositor. Músico. Arranjador. Cantor. Multiinstrumentista (bandolim, violão, bandarra, guitarra e cavaquinho). Filho do economista e intelectual Carlos Lessa. Irmão da letrista Thereza Lessa e do capista Pedro Lessa.

Em 1979 fundou, no Rio de Janeiro, o grupo de choro Nó em Pingo D'Água, no qual tocava bandolim, bandarra, cavaquinho e violão de aço. O grupo também era integrado por Celsinho Silva, Mário Séve, Papito e Rogério Souza. O conjunto acompanhou diversos artistas da MPB, além de lançar vários discos e participar de diversos LPs e CDs de outros artistas entre os anos de 1983 e 2004.



Com o Nó em Pingo D'Água recebeu prêmios e fez turnês pela Europa e EUA e Chile. Nos discos do grupo foram gravadas suas composições "Chave de cadeia", "Ilha", "Exaltação", "De soslaio", "Merci Nanci" e a instrumental "Pagode Jazz's Sardinha's Club" (c/ Eduardo Neves).

Em 1987 passou a integrar a Orquestra de Cordas Brasileiras ao lado de Afonso Machado, Alexandre De La Pena, Marcílio Lopes, Henrique Cazes, Jayme Vignoli, Marcus Ferrer, Marcelo Fortuna, Bartolomeu Wiese, Paulo André Tavares, Luiz Flávio Alcofra,, Josimar Gomes Carneiro, Omar Cavalheiro, Beto Cazes e Oscar Bolão.

Em 1990, gravou o CD "Orquestra de Cordas Brasileiras", contemplado, no ano seguinte, com o "Prêmio Sharp", nas categorias "Melhor Grupo de Música Instrumental" e "Melhor Disco de Música Instrumental".

No ano de 1997 ao lado de outros músicos como Lula Galvão, Eduardo Neves, Edson Menezes, Bernardo Bosísio, Roberto Marques, Xande Figueiredo e Marcos Esguleba, fundou o grupo Pagode Jazz Sardinhas Club, com o qual lançou o primeiro CD em 1999, o segundo CD no ano de 2004, incluindo em ambos suas composições "Fertilidade" (c/ Pedro Pelegrino) e "Maxixe paizinho", "Noite de gafuá", "Reggae por vós"; "Transmestiço", todas as quatro em parceria com Eduardo Neves, além da regravação de "Pagode jazz sardinhas club", também com Eduardo Neves, mas com letra do poeta Mauro Aguiar e com participação especial de Zeca Pagodinho. Com o grupo Pagode Jazz Sardinhas Club recebeu o "Prêmio Tim" na categoria de "Melhor Grupo Instrumental 2004".

Em carreira solo gravou o primeiro CD "Solbambá" em 1997, no qual interpretou várias composições de sua autoria (música e letra), assim como composições em parceria com sua irmã, a letrista Thereza Lessa. O disco contou com apresentação de Sérgio Cabral e Marcos Suzano, projeto gráfico do irmão Pedro Lessa e produção artística de Sérgio Benevenuto, além das participações dos músicos Arthur Maia, Marcos Suzano, Paulinho Trompete, Jacques Morelenbaun, Mário Séve, Eduardo Neves, Celsinho, Bororó e o grupo Nó em Pingo D' Água.


No ano 2000, com a música "Patifaria", foi um dos finalistas do "Festival da Música Brasileira", promovido pela Rede Globo.

No ano seguinte, em 2001, lançou o CD "Feito à Mão", no qual contou com as participações especiais de Joyce, na faixa "Ela", uma homenagem a Elis Regina, e de D. Ivone Lara, na faixa "Aldeia". No disco também foram incluídas "A do santo é sagrada", "Virado pra lua" e "Casa de pensão", parcerias com Mauro Aguiar, que fez participação especial na faixa "Etérea", parceria de ambos. Registrou, ainda, as músicas "À deriva", "Xis do charme", "Voyeur", em dueto com Andréa França, "Mouro amor", ao lado do cantor português Janita Salomé.

Participaram, também, das gravações, os músicos Rogério Souza e Celsinho Silva, do Nó em Pingo D’Água, além de Lula Galvão, Eduardo Neves, Esguleba e Roberto Marques, do Pagode Jazz Sardinha Club. Duas composições deste disco: "Patifaria" e "Aldeia", foram lançadas em samples, pelo selo inglês Union Square nos CDs "I Love Brasil" e "Night in Rio".

Apresentou-se, ainda em 2001, na Sala Funarte Sidney Miller e no Centro Cultural Carioca (RJ), em show de lançamento do disco, ao lado de Luis Louchard (baixo), Robert Saliba e Marcos Esguleba (percussão), Gabriel Improta (violão) e Eduardo Neves (flauta e sax).


Em 2003 participou como solista na faixa "Rala coxa", de sua autoria, gravada no disco "Estação Leopoldina" (Selo Rádio MEC), do clarinetista Paulo Moura. Neste mesmo ano foi selecionado, por sua parceria com o letrista Mauro Aguiar, como finalista do "Prêmio Visa", na categoria "Melhor Composição".

Em 2004 lançou o CD "Fora de esquadro", no qual interpretou parceria com Eduardo Neves e ainda com o poeta Mauro Aguiar, entre as quais "Tiziu pirado", "Pagode jazz sardinhas club", "No gurufim do Tio Sam", "Sossega leão", "Segundo ato", "Pimenta na pupila", "Chave de cadeia", "Fora de esquadro" e "Remorsos do ofício", além de "Café requentado", com participação especial de Clarice Grova, e ainda "Samba castiço", com participação de Agenor de Oliveira. No disco o parceiro Mauro Aguiar fez participação especial na faixa "Insônia de morcego", interpretada em bloco com Elton Medeiros, Wilson das Neves, Pedro Lima e o próprio Rodrigo Lessa. Neste mesmo ano lançou o disco instrumental "No bangalô da bandola".

Em 2007 lançou seu segundo CD instrumental de nome "Das ilhas mestiças", com suas composições mesclando a música brasileira com as sonoridades de Cabo Verde, Cuba e África, aprovado no "Programa de Patrocínio Petrobras".

O disco, gravado em Lisboa e no Rio de Janeiro, contou com as participações especiais de grandes músicos brasileiros como João Donato, Rogério Souza, Eduardo Neves, Gabriel Improta, Xande Figueiredo, Roberto Marques, Celsinho Silva, Zé Carlos Bigorna, Jorginho do Pandeiro, Jessé Sadok e Tomás Improta, além das participações dos internacionais dos cubanos Julio Padron (trompete e voz) e José Izquierdo (congas), dos cabo-verdianos Toi Vieira (piano) e Vaiss (guitarra) e dos cantores portugueses Vitorino e Janita Salomé. Com esse trabalho fez turnê por sete cidades do Estado do Rio de Janeiro, com o encerramento no Teatro Rival BR.

Entre os shows de divulgação do disco constam as participações no "Festival de Inverno 2007" das cidades de Petrópolis, Friburgo e Teresópolis, além de show-baile no Clube Democráticos e a apresentação no programa "Conversa Afinada", da Rede TV Brasil. No CD foram incluídas, de sua autoria, as composições "Calango mindelo", "De mão cheia", "Suave dengo", "Porque tem que ser assim", "Burrito" (c/ Eduardo Neves), "Morabeza", "Sonhos", "Sem vergonha", "Equador", "Ponto de bala", "Ilhas mestiças", "Aresta América" e "Rala coxa". Nesse mesmo ano, sua presença foi solicitada por Sting, quando da apresentação do artista com o grupo The Police, no Maracanã, para um show particular de chorinho no camarim. Os dois músicos se conheceram na casa de Caetano Veloso.

Em 2008 compôs a trilha sonora original para um especial de TV que foi produzido para a TV Record baseada na adaptação do conto de Machado de Assis "Os Óculos de Pedro Antão". Apresentou-se em duo com o violonista Gabriel Improta com a participação especial de Robertinho Silva.


Neste mesmo ano finalizou o CD "Choro 100", projeto didático que inclui livro de partituras, contando ainda com acompanhamentos do grupo Nó em Pingo D'Água para 14 clássicos do gênero choro.

Como instrumentista e arranjador atuou com Guinga, Ivan Lins, Leila Pinheiro, Eugénia Melo e Castro, Délcio Carvalho, Paulinho da Viola, Antônio Adolfo, Elizeth Cardoso, Rildo Hora, Moraes Moreira, Marília Barbosa, Sivuca, Paulo Moura, Guinga, Ivan Lins, Leila Pinheiro, Paulinho da Viola, Cristóvão Bastos, Época de Ouro, Ney Matogrosso, João Bosco, Jonhy Alf, Dicró, Dona Ivone Lara, Zeca Pagodinho, Mestre Zé Paulo, Mestre Ambrósio, Cristóvão Bastos e Chico Buarque, entre outros.


Como compositor tem entre seus intérpretes Paulo Moura, Zeca Pagodinho, Dona Ivone Lara, Eduardo Neves, Gabriel Improta, Agenor de Oliveira, Joyce, Mio Matsuda, Martin Scales, Wilson das Neves, Élton Medeiros, Mauro Aguiar, Pedro Lima, Simone Guimarães, Clarisse Grova, Lygia Campos e os grupos Nó em Pingo D'Água, Orquestra de Cordas Brasileiras, Rabo de Lagartixa, Gente Fina & Outras Coisas, Ilustrando o Choro, Pagode Jazz Sardinhas Club e Balaio Carioca.



FONTE

http://www.dicionariompb.com.br/rodrigo-lessa/dados-artisticos

Nina Wirtti


Cantora gaúcha, radicada no Rio desde 2006, com influências que passam pela música latino-americana e até pelo jazz, integra o movimento de uma geração que revisita a “grande música” popular brasileira, num processo de revitalização de gêneros como o samba, o choro e suas dissidências.

Você Só...Mente. (Noel Rosa e Hélio Rosa)


Estudou na Escola Portátil de Música na oficina de Amélia Rabello. Já se apresentou e dividiu palcos e rodas com o conterrâneo Yamandu Costa, Paulo Moura, Ronaldo do Bandolim, Áurea Martins, Zé da Velha e Silvério Pontes, Amélia Rabello, Pedro Amorim, Rogério Caetano, Humberto Araújo.

Atualmente apresenta seu trabalho, junto ao “Regional Nacional”, no projeto “Sarau Seresteiro”, numa atmosfera de lirismo, charme e teatralidade onde resgatam o essencial da “Era de Ouro” do rádio e da música popular brasileira, apresentando também músicas autorais, recebendo convidados especiais.

Acompanhada do grupo Regional Nacional, formado por Rafael Mallmith (violão de sete cordas e arranjos), Guto Wirtti (contrabaixo acústico), Tiago Souza (bandolim), Leo Pereira (cavaco), Anderson Balbueno (pandeiro) e Aquiles Moraes (trompete), Nina Wirtti fez um show especial, dedicado às irmãs Carmen e Aurora Miranda.

Em maio/2011, a cantora apresentou o projeto Só Nós Dois No Salão e Esta Valsa, título de uma música de Lamartine Babo. No repertório, Nina interpretou clássicos do samba e choro de nomes consagrados como Orlando Silva, Isaura Garcia, Carmem Miranda, entre outros.

Em junho/2011, atuou com o Conjunto Época de Ouro em seu seu programa “ao vivo” na Rádio Nacional.

Fonte

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Karla Sabah

Karla de Jesus do Nascimento Saba, mais conhecida como Karla Sabah (Rio de Janeiro, 22 de janeiro de 1962) é uma cantora, atriz e diretora de teatro brasileira. Em 1980 e 1981, cursou o TABLADO na turma da Maria Vohrees, que a ensinou a consultar a memória afetiva. Depois, mais Stanislawsky na UNI-RIO (Universidade Rio de Janeiro), em 1983, onde cursou Licenciatura Plena em teatro, trabalhando por quatro anos no IBGE desde o Censo de 1980.

Na década de 1980, foi vocalista do trio Afrodite Se Quiser, com o qual gravou os LPs "Afrodite Se Quiser" (1987), com Emilinha e Patrícia Maranhão, e "Fora de mim" (1989), com Emilinha e Gisela Zingoni. Também com o trio, participou da trilha sonora da novela "Kananga do Japão" (BMG/Ariola), na faixa "Canção para inglês ver" (Lamartine Babo).


Estreou no teatro profissional no espetáculo infantil Adeus Fadas e Bruxas, de Ronaldo Ciambroni, vencedor do Prêmio Mambembe de 1982, considerado um dos cinco melhores espetáculos do ano. Depois, em Vidigal, Memórias de um Sargento de Milícias, de Millôr Fernandes (1982), conheceu Carlos Lyra e a sua bossa, que a fizeram enfrentar atrizes veteranas e Carlota Portela, coreógrafa, no gogó, para assinar, pela primeira vez, a carteira de trabalho como atriz de musical.

Na TV, participou de Salomé, Perigosas Peruas, Vale Tudo e, em Prova de Amor, teve a voz incluída na música de abertura da novela cantando O Barquinho, de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli.


No cinema, atuou em Atlantis Ocean, de Chico de Paula e Bela Donna, de Fábio Barreto. A vida de atriz e sua instabilidade latente, acabaram por levá-la por caminhos musicais e, durante o ano de 1984, como cantora solo do jingle publicitário A Moda Muda O Mundo, de Ricardo Barreto e Bernardo Vilhena.

Trabalhou como modelo exclusiva da Pró-Varejo, na campanha de lançamento da marca Alternativa Nativa, uma das ramificações da Mesbla, antes da extinção desta histórica loja de departamentos. Mais tarde, em 1986, viajou pelo Brasil participando do trio Afrodite Se Quiser, onde estreou como cantora na mídia brasileira, participando de Buzina’s do Chacrinha, Perdidos na Noite, programas da Hebe, da Xuxa, etc., quando conseguiu um “gancho” para posar nua para a revista Playboy, em setembro de 1987. Em outubro de 1989, Karla Sabah fez um ensaio para a revista Playboy brasileira, fotografada por Paulo Wainer.

Nos anos 1990, formou, com Daniele Daumerie, a dupla Bad Girls, com a qual lançou o CD "Bad Girls" (1994) e participou da trilha sonora do programa "TV Colosso" (Som Livre), na faixa "As pulgas" (Laura Finocchiaro, Leca Machado e Binho Effe). Também com Daniele Daumerie, integrou a dupla As Maskaradas, com a qual lançou o CD "As Maskaradas" (1995).

Ex-integrante do grupo Afrodite se Quiser e da dupla “Bad Girls”, Karla Sabah já dirigiu curta-metragens, videoclipes e DVDs para artistas da gravadora Indie, entre eles Alceu Valença, Jorge Aragão e Luiz Melodia.

A dupla Bad Girls (1992) e As Maskaradas (1996) composta com a cantora e também atriz, Danielle Daumerie, foi campeã na Sapucaí com a Mocidade Independente de Padre Miguel, arrematando várias capas de revistas e jornais populares.

Como solista, gravou participações nos seguintes discos: "Cedo ou tarde", de Cassiano, na faixa "Bye bye"; "O Máskara", nas faixas "Peggy está no ar" e "Stanley, Rasta Man"; e "Teatro do Som", gravado ao vivo no Espaço Cultural Sérgio Porto.

Depois dessa fase "cantriz", mergulhou no mundo do video, em finishing houses, que mais pareciam naves espaciais. Começou nos computadores dos Estúdios Mega, de 1997 a 2005, fez cinema na NEW YORK FILM ACADEMY, no verão de 1998, ano de Copa do Mundo, e na UNESA (Universidade Estácio de Sá), de 2000 a 2003.

No percurso, participou de duas edições do Festival de Gramado: em 2003, Mal Secreto (2002) dedicado a Waly Salomão tendo Luiz Melodia como personagem principal, e em 2004 Namorada De Amiga Minha É Homem (2000) do grupo Os Anjos, primeiro video clipe roteirizado, dirigido e editado, inteiramente, por ela.

Em 2004, Karla Sabah lançou seu primeiro disco solo, "Drum'n'bossa", contendo as canções, como: "Chiclete com banana" (Gordurinha e Almira Castilho), "Vivo sonhando" (Tom Jobim), "Reza" (Edu Lobo e Ruy Guerra),  "Sonífera ilha" (Branco Mello, Marcelo Fromer, Toni Belotto, Carlos Barmack e Ciro Pessoa), "Corações psicodélicos" Lobão, Bernardo Vilhena e Julio Barroso), "O barquinho" (Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli), "Gente" (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle), "Covered Saints" (Carlinhos Brown) e "Tenho sede" (Anastácia e Dominguinhos), além de três versões assinadas por Bernardo Vilhena, "Luz do meu olhar" ( "You Are The Sunshine of My Life", de Stevie Wonder), "Desmascarei" ( "This Masquerade", de Leon Russel) e "Amor eu rio" ("The More I See You", de Mack Gordon e Harry Warren).

Drum’n Bossa”, faz uma releitura eletrônica de sucessos da MPB como "Vivo Sonhando", de Tom Jobim e "O Barquinho", de Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli e, inclusive, esta musica foi o tema da abertura da novela Prova de Amor.


O pré-lançamento do álbum, que já emplacou uma envolvente versão de “Corações Psicodélicos” na novela global Senhora do Destino, foi apresentado na Fnac do BarraShopping, zona Oeste do Rio de Janeiro, no dia 15 de setembro/2004.


Além do hit de Lobão e os Ronaldos, Karla chamou a atenção pela belíssima voz em contraste com uma batida feita para dançar, como em “Sonífera Ilha”, dos Titãns e “Chicletes com Banana”, de Gordurinha e Almira Castilho, que ganhou até uma versão mais remix, pilotados pelo DJ Mad Zôo.

CHICLETES COM BANANA
Gordurinha e Almira Castilho

Eu só boto be-bop no meu samba
Quando o Tio Sam tocar um tamborim
Quando ele pegar no pandeiro e no zabumba
Quando ele aprender que o samba não é rumba

Aí eu vou misturar Miami com Copacabana
Chiclete eu misturo com banana
E o meu samba vai ficar assim

Tirurururiu bop-be-bop-be-bop
Tirurururiu bop-be-bop-be-bop
Tirurururiu bop-be-bop-be-bop
Eu quero ver a confusão

Tirurururiu bop-be-bop-be-bop
Tirurururiu bop-be-bop-be-bop
Tirurururiu bop-be-bop-be-bop
É o samba rock, meu irmão

É, mas em compensação
Eu quero ver o boogie-woogie
de pandeiro e violão
Quero ver o Tio Sam de frigideira
Numa batucada brasileira
Quero ver o Tio Sam de frigideira
Numa batucada brasileira

Tirurururiu bop-be-bop-be-bop
Tirurururiu bop-be-bop-be-bop
Tirurururiu bop-be-bop-be-bop
Eu quero ver a confusão

Tirurururiu bop-be-bop-be-bop
Tirurururiu bop-be-bop-be-bop
Tirurururiu bop-be-bop-be-bop
Espia o samba rock, meu irmão

Apresentou-se, em 2005, no Centro Cultural Carioca (RJ), com o show "Drum'n'bossa convida". Depois de seu primeiro álbum Drum 'n' Bossa, também lançado em Portugal, Japão e Argentina, Karla Sabah gravou ainda É Com Esse Que Eu Vou (drum'n bossa 2) de 2006, o DVD de mesmo nome em 2007.

Drum 'n' Bossa: 01 É COM ESSE QUE EU VOU; 02 SAMBA DE VERÃO; 03 LOBO BOBO; 04 O BARQUINHO; 05 DEIXAR VOCÊ; 06 INVISÍVEIS CORES; 07 CHICLETE COM BANANA; 08 MAS QUE NADA; 09 MANÉ JOÃO; 10 MISS SUÉTER; 11 SONÍFERA ILHA; 12 AQUELE GRANDÃO; 13 VIVO SONHANDO; 14 CARNE E OSSO; 15 FATO CONSUMADO; 16 EU ME AMO; 17 CONGÊNITO



 É Com Esse Que Eu Vou: 01 É COM ESSE QUE EU VOU; 02 SAMBA DE VERÃO; 03 INVISÍVEIS CORES; 04 LOBO BOBO; 05 O BARQUINHO; 06 DEIXAR VOCÊ; 07 MAS QUE NADA; 08 MANÉ JOÃO; 09 MISS SUÉTER; 10 FATO CONSUMADO; 11 EU ME AMO; 12 AQUELE GRANDÃO; 13 CONGÊNITO; 14 CARNE E OSSO.


Sempre trabalhando e estudando muito, surgiram os DVD’s da Indie Records, desde o primeiro da Tribo de Jah 15 Anos Ao Vivo, ao novíssimo Padre Fábio de Melo Eu E O Tempo, na LGK Music de Liber Gadelha, passando por Jorge Aragão Ao Vivo Convida, Alcione, Faz Uma Loucura Por Mim, Alceu Valença Em Todos Os Sentidos, Luiz Melodia Ao Vivo Convida, e todos os DVD’s do Grupo Fundo de Quintal até hoje editados, fato que lhe possibilitou realizar seu primeiro media-metragem Isto É Fundo De Quintal, contando a história do grupo.

Na área publicitária, participou de trilhas para campanhas de vários clientes, como Mesbla (lançamento da marca Alternativa), Panorama, Araguaia e Aratu FM, Bob's ("Gostoso é no Bob's"), Raspadinha da Loterj, Madureira Shopping Rio, Amil e Teletrim, entre outros.


Neste ínterim, realizou inúmeros videoclipes, curtas, comerciais, entrevistas, minidocumentários, que podem ser vistos em seu website ou em seu perfil no YouTube. Entre seus projetos, a realização do docudrama Luiz Melodia - vida e obra, iniciado em 1999.

Em novembro de 2009, Karla lançou Cala A Boca E Me Beija que conta com músicas de sua própria autoria, oriundas de seu primeiro livro de poemas, Rainha de Sabah, da editora Ibis Libris (abril/2009).


Cala A Boca E Me Beija: 01 CALA A BOCA E ME BEIJA; 02 PEDIDO DE CASAMENTO; 03 SEM VOCÊ; 04 NEM VEM QUE NAO TEM; 05 ME BEIJA; 06 I WILL; 07 CANÇÃO DA AUSÊNCIA; 08 SORRI MEU BEM; 09 MAL SECRETO; 10 METADE COM METADE; 11 AMOR INCONDICIONAL; 12 A KIND OF MAGIC; 13 BRASIL 500 SAMBAS (POEMA MIX); 14 MENINA DE RUA; 15 MADAME KAOS.

O livro RAINHA DE SABAH, lançado em 19 de maio de 2009, pela editora Ibis Libris, ISBN 978-85-7823-033-3, foi fruto de um prêmio da ABRACI, de novo na ABL, como 1º lugar do Segundo Concurso Carioca de Poesia 2008, na categoria inéditos, através do Poema Que O Vento Levou, vencedor do evento entre 22 outros finalistas.

POEMA QUE O VENTO LEVOU
1º lugar, categoria inéditos
II Concurso Carioca de Poesia 2008

preciso escrever um poema
me libertar das algemas
ainda me foge o tema
que pena!

tristezas nunca me faltam
perdas, desencontros, finais
pesares que o tempo
não desfaz

mesmo assim,
preciso um poema pra mim

um poema que diga tudo
frases feitas, frases de efeito
quero falar!
e nada me vem à cabeça
e nada me tira esse nó do peito

universo surdo
quando dói, é mudo
se machuca, é muito
mostra quanto esta vida é vã

mesmo assim,
preciso um poema pra mim

ah, mas vou deixar pra amanhã


REDOMA

não sou Pagu nem Clarice
muito menos Cecília
sou isso mesmo que sou
nenhuma oitava maravilha

talvez um tanto indolente
correndo pra lá e pra cá
querendo parar tudo
sair do mundo, viajar

cantora, passarinho
poeta, quase flor
concreta e matemática
vivo ou finjo minha dor

sou tudo e nada
vazia e culpada
o que não tenho, sonho
como uma mesa farta

sem ter quem coma


VOLÁTIL

vamos trocar
nossos quinze
minutos de fama
por um segundo
de eternidade?


CALA A BOCA E ME BEIJA
para Rildo Hora

não sei se posso encher sua bola,
cuidar de você como você merece,
falar as coisas que você quer ouvir.

não fique atrás de mim,
não sou um diamante cor-de-rosa.
e tenho medo, mesmo não sendo medrosa.

você é muito hd pra minha pouca memória,
é muito gente fina pra ficar fora da estória
e o meu coração fraqueja...
ai, cala boca e me beija!

me casar? de novo? não! é só tédio,
é band-aid sem remédio...
e você dando mole, de bandeja,
cala boca e me beija!

gostar só disso, não pode?
você fica aí brincando...
teu corpo peleja...
cala boca e me beija!

espera, e o nosso caso?
o que é que eu faço?
tá legal, que seja!
mas cala a boca, e me beija!

Fez shows de lançamento do disco no Canecão, em 2009, e no Teatro Rival, em 2010, no Rio de Janeiro.

  • ATRIZ
CINEMA

"BELA DONNA" DE FÁBIO BARRETO (PERSONAGEM: CROONER)
"ANXIETY" DE KARLA SABAH (PERSONAGEM PRINCIPAL)
"ATLANTIS OCEAN" DE CHICO DE PAULA (PERSONAGEM: CIGANA VIOLINISTA)

VIDEOCLIPES

"HELOÍSA MEXE A CADEIRA" DE VINNY
"BATA NELE MULHER" DE LAILTINHO BREGA

TELEVISÃO

"PERIGOSAS PERUAS" - DIREÇÃO ROBERTO TALMA (TV GLOBO)
"JOÃO KLEBER, ESPECIAL DE FIM DE ANO" - DIREÇÃO JODELE LARCHE (TV GLOBO)
"BETO CARRERO (CONTOS)" - DIREÇÃO JAYME MONJARDIM
"SALOMÉ" - DIREÇÃO HERVAL ROSSANO (TV GLOBO)

PUBLICIDADE

ALTERNATIVA MESBLA (CAMPANHA DE LANÇAMENTO - MODELO EXCLUSIVA)
DIET PEPSI (LANÇAMENTO)
COPLAVEN (CONSÓRCIO)
ÓTICAS BRASIL
PROJETO PRAIA LIMPA
CITYCOL
BANCO NACIONAL
SHOPPING RIO SUL, PRIMAVERA VERÃO

TEATRO

"CONFIDÊNCIAS HOMOSSEXUAIS", DE CLÁUDIO VILELA (TEATRO CASA GRANDE)
"IRMÃO GRIMM, IRMÃO GRIMM", DE LUIZ DUARTE DA ROCHA (TEATRO VILLA LOBOS)
"ADEUS FADAS E BRUXAS", DE RONALDO CIAMBRONI (TEATRO UFF - NITERÓI - VENCEDOR DO PRÊMIO MAMBEMBE 82)
"A MORENINHA", DE JOAQUIM MANOEL DE MACEDO (TEATRO SESC TIJUCA)
"CABARÉ VALENTIM", DE CARL VALENTIM (TEATRO ALIANÇA FRANCESA - BOTAFOGO)
"CALABAR, ELOGIO À TRAIÇÃO", DE CHICO BUARQUE DE HOLLANDA E RUY GUERRA (TEATRO TABLADO)
"VIDIGAL, MEMÓRIAS DE UM SARGENTO DE MILÍCIAS", DE MILLOR FERNANDES (TEATRO JOÃO CAETANO)
O DIA EM QUE O MUNDO PECOU, DE LAZAR MUZURIS (CENTRO CULTURAL ESTUB)
MEMÓRIAS DE UM PROJETO, (LEITURA DRAMATIZADA) DE MAITÉ VERA (CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL)

MODELO

CARNAVAL 1996 - MOCIDADE INDEPENDENTE DE PADRE MIGUEL (CAMPEÃ - CARRO ALEGÓRICO DAS MAÇÃS, REPRESENTANDO EVA E O PARAÍSO)


REVISTA PLAYBOY (OUTUBRO DE 1989)
ALTERNATIVA (MODELO EXCLUSIVO NA OCASIÃO DO LANÇAMENTO)


FONTE

WIKIPÉDIA

http://www.karlasabah.com.br/

http://www.dicionariompb.com.br/karla-sabah/dados-artisticos

Roberto Szidon


Roberto Szidon (Porto Alegre, 21 de setembro de 1941 - 2011) foi um pianista de música erudita brasileiro.

Iniciou os estudos em sua cidade natal e, com nove anos, realizou seu primeiro concerto. Estudou composição com Karl Faust, e foi se aperfeiçoar nos Estados Unidos da América com os mestres Illona Kabos e Claudio Arrau.


Em 1965, recebeu um prêmio no IV Centenário do Rio de Janeiro com o LP Rudepoema, sobre a obra de Villa-Lobos.


Em 1967 foi para a Alemanha, onde participou de dezenas de gravações para o selo Deutsche Grammophon, a mais importante gravadora de música erudita do mundo.

Como solista, integrou mais de cinqüenta orquestras, incluindo a Orchestre de LaSuisse Romande, na Suíça; a Filarmônica de Londres, na Inglaterra; a Orquestra de Cleveland, nos Estados Unidos; e a Sinfônica de Viena, na Áustria.

Seu disco mais aclamado é Cem Anos de Piano Brasileiro, onde interpreta obras de Chiquinha Gonzaga, Glauco Velásquez, Ernesto Nazareth, Francisco Mignone, Luiz Eça e outros.

Em 1979, o cineasta gaúcho Antônio Jesus Pfeil dirigiu um curta-metragem sobre o pianista Roberto Szidon.

Faleceu no dia 21 de dezembro de 2011, vítima de um ataque cardíaco, em Dusserldorf.


FONTE

WIKIPÉDIA

domingo, 18 de dezembro de 2011

Lula Côrtes


Luiz Augusto Martins Côrtes (09 de Maio de 1949 - Recife, 26 de março de 2011), mais conhecido como Lula Côrtes foi um cantor, compositor e poeta brasileiro. Foi um dos primeiros a fundir ritmos regionais nordestinos com o rock and roll, juntamente com Zé Ramalho e outros artistas.


Em dupla com Lailson, lançou no início de 1973 o álbum Satwa, o primeiro disco independente da música brasileira moderna, com a participação de músicos que depois ficariam consagrados, como Robertinho de Recife. O álbum chegou a ser relançado na década de 2000 nos Estados Unidos pela gravadora Time-Lag Records.

Em 1975, lança o raro e cultuado álbum Paêbirú em dupla com Zé Ramalho. Quase todas as cópias do álbum foram destruídas em uma inundação, tornando-o muito difícil de ser encontrado.


Em 1976 fez parte da banda de Alceu Valença.

Em 1980 finalmente teve um álbum solo lançado, chamado O Gosto Novo da Vida, pela gravadora Ariola. Durante a década de 1980, a maioria de seus trabalhos foram produzidos com a banda Má Companhia.

Côrtes também não deixou de fazer algumas colaborações com Zé Ramalho em outros álbuns, incluindo o álbum de estreia do cantor de 1978, Zé Ramalho, o De Gosto de Água e de Amigos de 1985 e o Cidades e Lendas de 1996.

O álbum Paêbirú foi relançado em 2005 pela gravadora alemã Shadoks Music, e em 2008 na Inglaterra pelo selo Mr. Bongo (MRBCD050).


Gravou alguns álbuns solo pela gravadora Rozenblit que nunca foram lançados. Entre eles está Rosa de Sangue, que em 2009 foi finalmente lançado pela gravadora estadunidense Time-Lag Records (Time-Lag 041). Também publicou livros de poesia.

Na madrugada do dia 26 de março de 2011, Lula Côrtes faleceu aos 61 anos, vítima de um câncer na garganta, no Hospital Barão de Lucena em Recife.

Obras/Discografia

Satwa (Rozenblit, 1973), com Lailson
Paêbirú (Rozenblit, 1975), com Zé Ramalho
Nordeste, Repente e Canção (Discos Marcus Pereira, 1975), participação na coletânea com uma música gravada em dupla com Zé Ramalho
Rosa de Sangue (Rozenblit, não lançado na época, lançado em 2009 pela gravadora estadunidense Time-Lag Records)
A Mística do Dinheiro (Rozenblit, nunca lançado)
BOM SHANKAR BOLENATH (Instrumental, Lula Côrtes e Jarbas Mariz)


O Pirata (gravado em São Paulo, também nunca lançado)
O Gosto Novo da Vida (Ariola, 1980)
Lula Cortes & Má Companhia (1997).


Desde criança Lula Côrtes desenhava todas as paisagens que via. Aos 15 anos começou a pintar a óleo, passando a freqüentar um atelier coletivo no Braz em São Paulo.

Passou então, nessa época, a elaborar uma pintura absolutamente surrealista e psicodélica que chamou de “ATÍPICOS”. Definindo como organismos de uma “natureza inexistente”. De tempos em tempos, voltava a abordar esse tema.

A primeira coleção de “Atípicos”, foi também a sua primeira mostra, feita em Juiz de Fora, com o resultado surpreendente de ter vendido todas as peças. Mudou-se então para Juiz de Fora, pois lá o movimento pictórico era muito intenso.

Começou a freqüentar a Galeria Celina, onde conheceu e conviveu com Carlos Bracher, um grande expoente da pintura mineira. A escola de pintura mineira o influenciou a retornar às paisagens. Sua segunda mostra foi no I Festival de Inverno de Ouro Preto, as paisagens tinham uma paleta bem surreal. Dessa época em diante passou a participar de todos os Festivais de Arte e Mostras Alternativas.

Depois foi para o Rio de Janeiro, absolutamente engajado no movimento Beat Nick, morava e pintava nas praças e expunha nas ruas. Foi a São Paulo e expôs na Praça Carlos Gomes junto a outros integrantes do mesmo movimento, dessa feita, a pintura se mesclava em paisagens, organismos e colagens. Retornou para Pernambuco e nesse período, em meio a outras atividades, como escritor, cantor e compositor, Lula pintava paisagens de Itamaracá, lugar que freqüentava assiduamente.

Disto resultou a terceira mostra, que aconteceu na Casa Holanda e teve continuidade. Outras 15 exposições aconteceram. Nesta mesma época, fazia a primeira série de desenhos dos “Signos do Zodíaco”, que foi editada em São Paulo por Poster’s Esdras, que por conta da “repressão”, teve um mandato de apreensão e busca em todo território nacional, por serem representados por formas sensuais.

Participou de uma das bienais de São Paulo nos anos 80. Continuou seu trabalho com regularidade; pintando e desenhando com as mais variadas técnicas. Pintou painéis contendo paisagens do sertão, agreste, mangues e marinas.

Dizia Lula: “O valor da paisagem pintada à óleo, ao meu ver, é que ali fica estampado não só o local, seus relevos, mas... é o mundo interior de cada pintor o que torna precioso cada quadro. A forma tão peculiar de cada homem ver e abordar o universo que habita. Com fidelidade, técnica, observação e emoção, unidos num só momento.” Seus desenhos e pinturas por vezes se fundiam, dando um resultado surpreendente. Assim se deu com as séries: “SIGNOS DO ZODÍACO” e “SEXO DAS PLANTAS”. O “Sexo das Plantas” foi, por assim dizer, um desenvolvimento dos “Atípicos”. Eis algumas de suas exposições mais representativas:

1969 – sua primeira exposição no Clube de Juiz de Fora em Minas Gerais – Coletiva com tema “ATÍPICOS”.

1994 - Exposição individual em São Paulo – Tema “Sonhos e Marinhas”.

1995 – “Expovisão” – Coletiva no Cabanga Iate Clube – Tema Paisagens Vistas do Cabanga.

1996 - Coletiva na Galeria Luannartes em Candeias – Temas variados.

1998 – Coletiva realizada pelo projeto Arte até Você. Sendo participante especial deste evento na Praça do Entroncamento – Temas variados.

1999 - Individual realizada no Centro de Convenções, através do projeto Arte até Você –– Tema “PAISAGENS PERNAMBUCANAS”, coleção composta por cento e duas telas à óleo e vários estudos. Alguns dos quadros da série foram levados para Portugal.

2000 - exposição individual realizada no MUPE Museu Pernambuco Integrado, com a retrospectiva de todo seu trabalho. –. Após esta exposição, passou a ser o curador do museu.

2001 – Exposição individual no MUPE Museu Pernambuco Integrado – Tema “PAISAGEM DOS CARNEIROS”.

2002 – Exposição individual no MUPE Museu Pernambuco Integrado – Tema “O IMAGINÁRIO DA PRAIA DOS CARNEIROS”.

2002 – Coletiva na Casa Cor Pernambuco no “Corredor de Arte” - Tema “COISAS QUE SE AMAM”, uma ramificação dos Atípicos. 2003 – Individual na OAB – Tema “AS FACES DA JUSTIÇA”.

2003 – Na Arte & Cia – exposição conjunta com a artista plástica Sônia Malta.

2004- Individual realizada na Sociedade Lula Côrtes - Tema “VULVARES”, uma ramificação dos Atípicos. Grande parte dessas telas foram adquiridas por colecionadores da arte brasileira. Entre eles personalidades como; Paulo Klein, que na época era curador da Galeria Renato Magalhães Gouveia e Anita Harlley Lundgren, que coleciona obras do artista desde os anos 70.

2007 – Exposição individual na Galeria Arte Plural – Tema “Sexo das Plantas”.

FONTE

WIKIPÉDIA

Jarbas Mariz

O cantor e compositor Jarbas Mariz iniciou sua carreira na Paraíba e vem desenvolvendo sua arte desde 1968, primeiro tocando nos conjuntos de baile “Pedras Rolantes” e "Os Selenitas" e depois defendendo músicas de outros compositores em festivais até assumir seu próprio trabalho.

Iniciou seu trabalho em estúdio nas gravações de outros compositores e, já em 1974, participou do LP "Paêbiru", de Zé Ramalho e Lula Côrtes.

Jarbas gravou seu primeiro disco solo, "Transas do Futuro", em 1977, pela Erla/Rauland.

Em 1980, além da gravação instrumental, fez todos os arranjos de base de viola de 12 cordas do segundo LP de Cátia de França - "Estilhaços" - CBS. Participou também do álbum coletivo "Música da Paraíba Hoje - Vol. 1" (1982) com a música de sua autoria "Um certo pessoal".

Jarbas atuou, com Cátia de França, em importantes Projetos como o "Pixinguinha"/80, primeiro, com Jackson do Pandeiro e Anastácia e, depois, com o Grupo Quinteto Violado e Paulo Diniz. Daí iniciou sua afinidade com Jackson do Pandeiro.

Jarbas, paralelamente ao seu trabalho solo, desde 1990, é integrante da banda do compositor Tom Zé, realizando shows nos Estados Unidos, Canadá e vários países da Europa como Inglaterra, França, Suíça, Itália, Holanda, Áustria e Alemanha, onde tem tido participação cantando e tocando nos espetáculos.

Entre tantos, ressaltam os shows no "MOMA" e no "Central Parque" em Nova Iorque, o "Festival de Jazz de Montreal" e o show no "Barbican Center" em Londres, com a participação da Banda Tortoise, de Chicago.

Em 1990 gravou, com Lula Côrtes, o Álbum Instrumental "Bom Shankar Bolenath" (Acordemo-nos Deuses e Deusas a nossa própria Divindade), produzido pela Gravadora Continental; hoje relançado em CD.



(Lula Côrtes & Jarbas Mariz - Bom Shankar Bolenajh - trabalho exclusivamente instrumental - conta com a participação especial de: Paulo Ricardo (RPM), Alberto Marsicano, e Oswaldinho do Acordeon).

Em 1995, Jarbas lançou seu CD "Vamos lá prá Casa", pela Gravadora Camerati.

Em 1995, uniu-se ao trombonista Bocato e formou a Orquestra “Forrock and Roll” tocando ritmos como xote, maracatu, côco, etc, em várias casas noturnas paulistanas.

Em 1999 contou com a participação de Elba Ramalho em seu show no Projeto "Aldeia Brasilis" (SESC/Santo Amaro/SP).

Em 2000 gravou o CD "Forró do Gogó ao Mocotó", em homenagem a Jackson do Pandeiro, pela Atração Fonográfica. Com o Grupo M4J esteve no "Free Jazz"/2000, interpretando suas próprias músicas, e participou com Tom Zé do “Rock in Rio”/2001.

Em 2005, além de seus próprios shows, Jarbas participou, com Tom Zé, de uma tournée pela Europa, onde tocaram no 39º “Festival de Jazz de Montreux”, na Suíça; no “Festival Eurockness”, na França; e no “Fandango Festival”, em Roma, entre outros. Esta tournée resultou no Filme “Fabricando Tom Zé”, lançado em circuito nacional em 2007 e premiado nos Festivais de Cinema do Rio de Janeiro e de São Paulo, hoje encontrado em DVD.


Em 2006 lançou o CD "Do Cariri pro Japão”, pela Gravadora Pôr do Som/Atração. Participou do Projeto “Afinidades” (SESC Santana/SP) em 2008.

 
Jarbas tem importante trabalho como compositor e suas músicas já foram gravadas por artistas como Eliane, Marinês, Gilberto Gil, Marco Mendes, Jereba (Grupo da Alemanha), Lula Côrtes, Fúba, M4J, Sabah Moraes, Paulo Vinícius, Eliane Camargo, Chico César, entre outros. Ao longo de sua carreira, Jarbas já dividiu o palco com grandes nomes, tais como Zé Ramalho, João do Vale, Elba Ramalho, Alceu Valença, Pedro Osmar, Vânia Bastos, Vange Millet, Xangai, Lourival Tavares, Demônios da Garoa, Mestre Ambrósio, Orquestra Jovem Tom Jobim e Dominguinhos, Lenine, Chico César e Osvaldinho do Acordeon, entre outros.



Desenvolvendo amplo trabalho como instrumentista, Jarbas participou, entre outras, da gravação dos discos de Tom Zé, onde canta, toca percussão e bandolim.

Os CDs "The Hips of Tradition" e "Com Defeito de Fabricação" foram produzidos pela "Luaka Bop" (Warner Bross), selo do compositor David Byrne, ex-integrante do grupo "Talking Heads" e os CDs e DVDs "Jogos de Amar", “Estudando o Pagode” e “Danç-Eh-Sá”, pela Gravadora Trama. Em 2008 participou da gravação do CD “Estudando a Bossa”, produzido pela Biscoito Fino.

Ainda com Tom Zé, Jarbas gravou os CDs de dois espetáculos do Grupo “Corpo” de Dança/MG: “Parabelo” (Tom Zé e Zé Miguel Wisnik) e “Santagustin” (Tom Zé e Gilberto Assis), e de CDs da Banda Tortoise, de Chicago e da Banda Cake, da Califórnia.

Jarbas mostra seu talento como compositor de trilhas para peças de teatro, assinando a direção musical dos espetáculos "Num lugar de La Mancha", de Mário Garcia-Guillen (que originou um CD, de mesmo título, gravado por Jarbas e sua banda e convidados) e "A guerra mais ou menos santa", de Mário Brasini, ambas dirigidas por Valéria de Pietro.

Ainda em relação a trilhas, a música “Inverno I e II” de Jarbas e Lula Côrtes, faz parte do Filme “O Rochedo e a Estrela”, de Kátia Mesel.

Em 2008, sua música “São Paulo Esquina do Mundo”, em parceria com Assis Ângelo, integrou o CD, que levou o nome da música, e que é parte integrante do Livro “SãoPauloMinhaCidade.com”, lançado pela SP Turismo, em homenagem à cidade de São Paulo.

Neste mesmo ano Zé Ramalho lançou o CD “Zé Ramalho da Paraíba”, que resgata os Shows gravados ao vivo, de 1973 a 1976, ainda na Paraíba, onde Jarbas participa de várias músicas.

Atualmente, Jarbas Mariz está trabalhando com a divulgação do seu mais recente disco, uma Coletânea de seus 5 CDs autorais, que será lançado pela Gravadora “Por do Som/Atração”.



FONTE

http://jarbas-mariz.conexaovivo.com.br/

Chico Salles


Nascido em São Francisco do Chabocão, naquela época município de Sousa, na Paraíba, Chico Salles mudou-se para o Rio de Janeiro nos anos 70, trazendo na bagagem as influências musicais que marcaram sua adolescência no Nordeste. Inspirados nos xotes, xaxados e baiões que alegravam as noites do sertão paraibano, nasceram suas primeiras composições, que eram mostradas apenas em reuniões familiares.

Francisco Salles de Araújo (1951 Sousa/PB). Cantor. Compositor. Em 1969, começou a tocar violão e a compor. Participou de diversos festivais estudantis. No Rio de Janeiro trabalhou na construção civil como servente de pedreiro e, mais tarde, formou-se em Engenharia Civil, profissão que exerce concomitantemente com a de músico.

Ao chegar à Cidade Maravilhosa, na juventude, ele misturou no mesmo caldeirão as suas raízes e as lições de mestres como Paulinho da Viola, Chico Buarque e Martinho da Vila, que compunham a trilha musical de seus tempos de estudante universitário. Enquanto trabalhava de dia e estudava à noite, ainda arranjou tempo para aprender a tocar o violão, companheiro inseparável nos momentos de inspiração.

No Rio de Janeiro, conheceu o trapalhão Mussum, que o levou aos mais tradicionais redutos do samba, como o Buraco Quente da Mangueira e o Pagode do Cacique de Ramos e com quem produziu diversas parcerias musicais, entre músicas de carnaval e até um xote. Juntos fundaram, em 1985 o Bloco Carnavalesco Elas e Elas, em Jacarepaguá.

Juntos eles fizeram muitos sambas, músicas de carnaval e até um xote. Algumas dessas composições nasceram na mesa do bar de "seu" Antônio, onde os dois se reuniam todos os sábados em torno de quitutes carioquíssimos, como rabada com angu, e uma cerveja bem gelada.

Em 1993, Foi levado por Vicente das Neves e passou a integrar a Ala de Compositores da Unidos da Tijuca. No ano seguinte, chegou a finalista na escola com o samba-enredo "Só Rio é Verão", em parceria com Beto Moura e Anselmo Ferraz. Também com o samba-enredo "Os Nove Bravos do Guarani", com Beto Moura e Anselmo Ferraz, chegou às finais na escolha do samba da Unidos da Tijuca, no ano de 1995.


Em suas andanças pelo mundo do samba, Chico Salles encontrou novos parceiros como Noca da Portela e Roberto Serrão, que gravaram músicas de sua autoria, e Beto Moura, com quem passou a participar de concursos de escolha dos enredos de blocos carnavalescos, como o "Simpatia é Quase Amor", a "Banda da Barra" e o "Barbas", e da escola de samba Unidos da Tijuca, onde por dois anos foi finalista.

Um dos sambas que fez para a Banda da Barra, em 97, tornou-se hino oficial de carnaval do bloco desde então. Essa música: "Cabral descobriu o Brasil. A Barra descobriu a Banda" foi gravada por Gera, o puxador de samba da Portela, e já foi cantada por Sandra de Sá.


Por conta do sucesso da Banda da Barra, no final de 99, formou-se um outro bloco no bairro, o "Vem Cá Me Dá", cujo nome foi tirado de um samba que ele compôs para o "Simpatia", há oito anos, intitulado "Simpatia na Cabeça", que chegou a final e, apesar de perder, fez muito sucesso.

Até então, ainda não lhe passava pela cabeça subir ao palco para cantar suas próprias composições. Mas ele mudou de idéia em 97, quando passou a freqüentar a happy hour da Casa de Cultura da Universidade Estácio de Sá. Incentivado pelo maestro Anselmo Mazzoni começou a soltar a voz diante do público, em canjas que logo se transformaram em shows.

De uma dessas apresentações nasceu o CD Confissões, gravado ao vivo, com produção de Alceu Maia. Nesse disco, Chico Salles reuniu um repertório que mescla sambas e músicas nordestinas, traçando um painel de suas influências musicais. A faixa Maracatu foi gravada em clipe na Feira de São Cristóvão, um dos mais tradicionais redutos nordestinos no Rio.

"Confissões", foi gravado ao vivo em show no Espaço Cultural Estácio de Sá, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Neste disco, contou com a participação dos músicos Alceu Maia, Anselmo Mazzoni, Jorge Simas e interpretou de sua autoria: "Anoiteceu", "Maracatu" e "Desafio", todas em parcerias com Beto Moura, e ainda "Beija-flor", com Flávio, "Pinto no Xerém", com Mussum e "Mulher perfeita", em parceria com Carlito Cavalcante. Entre seus principais parceiros estão: Mussum, Carlito Cavalcante, Anselmo Mazzoni, Noca da Portela e Roberto Serrão.

O sucesso do trabalho de estréia de Chico Salles como intérprete pode ser medido pela repercussão dos shows que ele fez no Bar do Tom, no Vinícius Piano Bar, no Teatro Rival, no Malagueta, no Emoções, no Garden Hall e no Mistura Fina no Rio, no Green Valley Club em Teresópolis, e no Feitiço Mineiro em Brasília.

Em 2002, lançou o CD "Nordestino carioca", produzido pelo maestro Chiquinho Chagas, inspirado em forrós de sua terra natal. O CD, foi lançado com o apoio do MIS e comercializado em bancas de jornais, trazendo, em anexo, um livreto intitulado "A saga do cordel", de sua autoria.

Sua tiragem de 20 mil cópias logo se esgotou. Destacaram-se no CD, entre outras, "Forró do boqueirão" e "Festa do bode", de sua autoria e "Vem me visitar", "Todo dia o galo canta" e a música título, parcerias com Beto Moura.

O disco foi lançado durante a Feira Cultural Expo-Étnica, promovido pelo MIS, Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, e contou com a participação de Noca da Portela. No mesmo período, apresentou-se com sucesso na casa de shows Severina, no bairro das Laranjeiras no Rio de Janeiro.

Seu terceiro CD, "Forrozando", também pelo selo Special Discos, foi lançado em café da manhã nordestino típico, na feira de São Cristóvão, no Rio. O disco optou pelo ritmo nordestino em seu estado mais puro , mesclando cantores tradicionais já falecidos, como Patativa do Assaré (Óios redondo), Accioly Neto (Severina Cooper", "It's not mole not", (gravada anteriormente por Paulo Diniz) e Gordurinha (num pout-porri com "Baiano burro", "Pau de Arara" e "Baianada") com outras inéditas de compositores pernambucanos em plena atividade, como o forró pé de serra, "Forró manhoso", de Petrúcio Amorim e Bráulio de Castro, que abre o disco, Alexandre Leão e Manuca Almeida, com "Por onde anda", Maciel Melo, Genaro e Júnior Vieira em "Na beirinha do fogão", Avarese, com o coco "Vamos simbora Neném e Chiquinha e Zuca Gonzaga, com "Amor no coração".

O CD também traz três músicas inéditas de Chico: "Bem da Paraíba", "Estrela do baião" e "Coração badoleiro" e tem participação de músicos como Adelson Viana (sanfona e arranjos), Tony Sete Cordas (violão sete cordas)Dirceu Leite (clarinete, flauta ee flautin), Durval Pereira (zabumba, pandeiro e agogô) e Mingo Araújo (triângulo, caxeta, ganzá, block, moringa e gonguê).

Também em 2003, trazendo ao público sua produção como poeta cordelista, Chico publicou o cordel "Matuto apaixonado", lançado na feira de São Cristóvão.

Em 2005, foi indicado para Prêmio Tim da Música Brasileira, como melhor disco e melhor cantor na categoria regional, pelo disco "Forrozando".

Em abril de 2006, apresentou-se com o Grupo Chabocão, na casa noturna Bom Sujeito, na Barra da Tijuca, RJ.

Em maio de 2007, tomou posse, na Academia Brasileira de Literatura de Cordel, onde passou a ocupar a cadeira nº10, que originalmente pertenceu a Catulo da Paixão Cearense.

Ainda no mesmo ano, lançou o CD "Tá no sangue e no suor", pela gravadora pela Rob Digital. O disco teve show de lançamento em São Paulo e no Rio de Janeiro. O disco, assim como Forrozando, teve produção de José Milton e é dedicado ao ritmo nordestino em seu estado mais puro, mesclando canções de compositores tradicionais já falecidos, com canções inéditas de autores da nova geração, inclusive composições do próprias, em solo e em parcerias.

Estão presentes no repertório: "Cajueiro Doce", de Manezinho Araújo/Antonio Maria; "Pergunte ao Meu Lenço", de Nelson Ferreira e "Biliu Misturado", de Biliu de Campina. Entre as inéditas: "Cana Caiana", do próprio Chico Salles; "Venha pro Meu Ninho", de Alexandre Leão/Manuca Almeida; "O Bom Senso da Loucura", de Edu Krieger e "Além Mar", de João Lira/Zeh Rocha, além da canção título do disco, "Tá no Sangue e no Suor", de Petrúcio Amorim.

A partir de 2008, passou a aparecer com mais visibilidade no mundo literário, ao publicar livros pela Editora Rovelle. Os títulos de sucesso foram "Cem anos sem Machado", "A Cor do Ovo", "Cordel Contemporâneo" e "Cordelinho", que recebeu prêmio da Academia Brasileira de Letras como melhor livro infanto-juvenil de 2009.

Em 2010, lançou seu quinto disco, "O bicho pega", produzido por José Milton e lançado pela Som Livre. Com forte influência de raiz nordestina, como de Jackson do Pandeiro, Luiz Gonzaga e João do Vale, o CD trás xotes, como "Vagalume" e "Como alcançar uma estrela"; cocos, como "O bicho pega", "Nem vem que não tem" (lançada por Jackson do Pandeiro em 1972) e "Forró do Sapateiro"; o baião "Masculina" (composição própria em parceria com Edu Krieger); e o xaxado "Forró apagão", que contou com a participação especial de Raimundo Fagner.

Forró Do Apagão - Chico Salles e Fagner


O disco ainda trás o cordel metrificado de autoria própria, "Caminhos do Brasil"; além da participação especial de Alfredo Del Penho, na faixa "A Cumeeira de Aroeira Lá da Casa-grande".

Em 2011, apresentou temporada de shows acompanhado de sua banda, na casa de shows Rio Scenarium, na Lapa (Rio de Janeiro). Entre o repertório constaram sucessos de sua autoria, além de clássicos da música nordestina, e também do samba.


FONTE

http://www.dicionariompb.com.br/chico-salles/biografia

http://www.chicosalles.com.br/

Arnaldo Almeida


Arnaldo Almeida , cantor e compositor baiano, iniciou a carreira artística participando de festivais.

Em 93, Arnaldo Almeida participou da criação da Confraria da Bazófia, juntamente com Jarbas Bittencourt, Tito Bahiense, Ray Gouveia, Jorge Sacramento, Gerson Silva, Leonardo Reis, Humberto Valle, Marcos Amorim e Angelo Rafael.

Quem conhece o repertório da Confraria percebe que suas composições propõem um olhar crítico sobre o contexto político e social em canções como Pelô Pelô A Moda, selecionadas nos festivais Canta Nordeste e Nova Música Brasileira, da TV Cultura.


O grupo gravou 02 Cds autorais: "Capte o Toque" e "Confraria", além de participar do CD em homenagem ao compositor Gordurinha, intitulado "A Confraria do Gordurinha", com participações de Gilberto Gil e da cantora Marta Milani.

Ao longo desses anos teve composições gravadas pelas intérpretes Clécia Queiroz, Marilda Santana, Márcia Castro e Mônica Albuquerque além da Banda Metáfora.

Em 2005 a canção A Moda , de sua autoria, foi classificada para o Festival da Nova Canção, criado pela TV Cultura/SP.


Em 2010 criou, junto com o produtor musical André Lira o projeto “De 2 em 2 – Para Intérpretes e Afins” realizado no Teatro Gamboa, quando convidou Jarbas Bittencourt, Manuela Rodrigues, Deco Simões e Carlinhos Cor das Águas para, a cada semana, partilharem com o público seus fazeres e pensares musicais.


Ainda em 2010 criou junto com Jarbas Bittencourt e Vinicio Oliveira , o Encontro de Compositores, um time de compositores composto por Manuela Rodrigues, Deco Simões, Carlinhos Cor das Águas, Dão, Ronei Jorge , Thiago Kalu, Pietro Leal e Sandra Simões.


Para 2011, além da participação e produção da temporada do 'De 2 em 2', estão previstas a estréia do show 'Armarim ', tendo como banda base a "Chá de Pensamento ", capitaneada por Leonardo Bittencourt.



Também está prevista a participação, junto com o compositor Jarbas Bittencourt , no IV Encuentro Internacional de Cantautores, a ser realizado em Quito, representando o Brasil.

FONTE

sábado, 17 de dezembro de 2011

Aldy Carvalho

Cantor, compositor, poeta e violonista, beradeiro do Sertão (Petrolina -PE), das barrancas do Rio São Francisco.

"Tive os primeiros contatos com a música através do de meu pai, João Joaquim de Carvalho, compositor, que me despertou o gosto pelo universo popular: a prosa, a poesia, a música e o teatro. Informações importantes na minha formação e posterior influência na criação do meu trabalho de compositor e cantor, povoado de xotes, baiões, toadas, martelos, emboladas, modinhas, sagas e fábulas. Um ajuntado de cantigas e imagens, o lirismo do Sertão, das léguas que andei"

Aldy Carvalho, mescla e condensa, de maneira particular, o seu universo de origem, o nordeste. A paisagem nordestina em canções não estereotipadas, resulta um interessante diálogo entre o Sertão, que mistura as mazelas euclidianas, o colorido sonoro de Guimarães Rosa, a alegria farsesca de Ariano Suassuna e o meio urbano, cujo eixo é a temática universalisante de Manuel Bandeira.

Neste contexto, apresenta seu trabalho. "Buscando resgatar os nossos valores culturais releio trabalhos de compositores como Vital Farias, Elomar Figueira Melo e Geraldo Azevedo."

Aldy estudou canto, técnica vocal e leitura rítmica com a prof. Regina de Bôer (SP) e Violão, erudito e popular com o professor e amigo, Luis Carlos dos Santos: violonista, concertista, compositor, arranjador e cantor.



Residindo em São Paulo, Aldy tem divulgado seu trabalho em:

Casas de Cultura; Centros culturais como Centro Cultural SP; Biblioteca Mário de Andrade; Anfiteatro da Universidade de São Paulo; Projeto FUNARTE –SP (Sala Guiomar Novaes); Projeto FUNDARPE –PE; Teatro de Santa Isabel em Recife PE; São João em Petrolina – PE dentre outros. Programas de rádios e TVs, tais como: Som Brasil(TV Globo); Viola Minha Viola (TV Cultura); Empório Brasileiro (SBT); Sergio Reis e Luiz Vieira(TV Bandeirantes); Tão Brasil (All TV -TV via Internet); Espaços alternativos, anfiteatros de faculdades, comunidades de bairro; Projeto FUNARTE -SP, gravado pela TV Cultura -SP e exibido em toda rede de TVs educativas do Brasil além de várias apresentações pelo Nordeste e interior paulista, além de participar de festivais pelo Brasil.



Aldy Carvalho lançou "REDEMOINHO", com arranjos de Vicente de Paula Salvia (Viché) e participações especiais de Dominguinhos do Acordeon, do violoncelista Kubala, do flautista Toninho Carrasqueira, do percussionista Papete, do percussionista e parceiro Nildo Freitas, dentre outros. Músicas gravadas pelos cantores Déo Lopes, Maciel Melo, Humberto Barbosa, Marisa Serrano e participação especial no CD Espelho D'água de Décio Marques e parcerias com o cantor Humberto Barbosa e com o multiartista, Valdeck de Garanhuns.



  • Recebeu elogiosas críticas da imprensa paulista e de outras regiões do país.
"... É um trabalho diferente do chamado forró, quase sempre vulgar e barulhento demais. Seu canto é sereno, sua voz é limpa, bonita, melodiosa, agradável..." (Dirceu Soares-Jornal da Tarde-SP).

"... Sua voz tem timbre original. Seus versos são inspirados, seu jeito natural... é hora de se falar direto ao coração, os bons poetas sabem disso." (Júlio Lerner - Jornalista, produtor e apresentador de programas de rádio e TV de São Paulo)

“Uma das coisas lamentáveis no mundo artístico é que artistas de valor, que fazem os maiores sacrifícios para chegarem ao disco, tenham seus trabalhos esquecidos na batalha da divulgação.Aldy Carvalho é autor de todas as faixas... Todos são temas bem brasileiros das coisas simples que coloca numa forma enternecedora dentro de arranjos perfeitos para a excelente formação que arregimentou,” ( Aramis Millarch – Jornal Estado do Paraná).


Alforje é o nome do novo disco do cantor e compositor pernambucano de Petrolina Aldy Carvalho. É também sinônimo de bisaco, bornal, capanga, apetrecho de muita utilidade para o sertanejo, que nele transporta parte de sua alma. No caso do disco, segundo o próprio Aldy: “Todos nós carregamos um alforje e nele nossas coisas, tangíveis e intangíveis, materiais e imateriais, preciosidades, significantes e significados. Na nossa jornada, seja no início ou já bem longe léguas percorridas, de partida ou de chegada, todos carregamos um alforje.

A música de abertura, Patuscada, é um arrasta-pé em ritmo de embolada, temperado de bom humor. Mas é na música Sina de Cantador, que poderia batizar o álbum, onde aparece a referência seminal: “No meu alforje trago as cartas/ Tal qual os riscos da palma da mão/ Guardando segredos da vida / No meu peito o canto habita/ Sina de Cantador”.

Não por acaso, neste Alforje, entre outros passageiros ilustres, destaca-se o mestre da cultura popular Valdeck de Garanhuns, responsável por um pregão impagável que resgata as “conjuminâncias medievais”, na música Forró do Zé Limeira.

Aldy pertence à categoria que os críticos musicais, em especial os estabelecidos no Centro-Sul, classificam como “regionais”, e que eu, com sobradas razões, considero universal.

O que contém este Alforje:

1. Patuscada
2. Voo De Passarinho
3. Grotinhas
4. Sina De Cantador
5. Passo Falado
6. Giralume
7. Canção Da Varanda
8. Estrada De Aveloz
9. Retirada
10. Balada Lanceada
11. Sabia
12. Beijo De Melancia
13. Forro Do Ze Limeira
14. Marias
15. A Bênção Madrinha

O CD Alforje pode ser adquirido no site da Livraria Cultura.

Nota: O show de lançamento do álbum Alforje foi no dia 04 de Junho, as 20h, em Itapecerica da Serra.


FONTE

http://www.festivaisdobrasil.com.br/aldycarvalho/biografia.htm

http://www.araripina.com.br/aldy-carvalho-cantador-de-petrolina-lanca-novo-cd

Roberto Mendes


Roberto Mendes (Santo Amaro, BA). Em 1988, lançou o primeiro disco "Flama", que contou com a participação de Gilberto Gil e apresentação de Caetano Veloso.

No ano de 1992, o segundo trabalho, "Matriz", contou com a participação de Caetano Veloso.

Em 1994, lançou o disco "Roberto Mendes", com produção de Maria Bethânia, sua maior incentivadora.

Massemba - Roberto Mendes - Sr Brasil 20/10/2011

Teve composições gravadas por diversos artistas, entre os quais, Gal Costa, Margareth Menezes, Daniela Mercury, Maria Creuza, Simone Moreno, Raimundo Sodré e Zezé Motta.

Maria Bethânia obteve sucesso com as composições "Filosofia pura" (em dueto com Gal Costa), "A bela e o mar", "Vida vã" e "Vila do adeus", de Roberto Mendes e Jorge Portugal, e "Resto de mim", de Roberto e Ana Basbaum.

Em 1999, lançou o CD "Minha história", com destaque para a faixa-título, além das composições "Guardar-te", "Manhã comum" e "Feiticeira", em parceria com J. Velloso, e "Assim como ela é", com Jorge Portugal, que foi gravada ainda por Ivete Sangalo num clipe para Bahiatur, em composição que homenageou os 450 anos de Salvador.

No mesmo disco gravou também o samba "Anjo da velha guarda", de Aldir Blanc e Moacyr Luz, música em homenagem a Zeca Pagodinho.

No ano de 2001, lançou o CD "Tradução".

Em 2002, participou da coletânea "Do lundu ao axé - 100 anos de música baiana", ao lado de Edil Pacheco, Paulinho Boca de Cantor, Margareth Menezes, Gilberto Gil, Armandinho, Carlinhos Brown, Silvinha Torres, Gerônimo, Nélson Rufino, Lazzo, Moraes Moreira e Virgínia Rodrigues. Neste disco interpretou "Yayá baiana" de autoria de Humberto Porto.



Em 2003 Maria Bethânia no disco "Brasileirinho" interpretou de sua autorua "Yáyá Massemba" (c/ Capinam).

No ano de 2005 lançou o CD e DVD "Tempos quase modernos", fazendo shows de lançamento na loja Modern Sound e na Casa da Gávea, no Rio de Janeiro.

Em 2008 lançou, pela gravadora Biscoito Fino, o CD "Cidade e rio" em show no Allegro Bistrô, espaço da loja Modern Sound, em Copacabana, no Rio de Janeiro. O disco contou com as participações especiais de Alcione, Lenine, Pedro Luiz, Guinga, Marco Pereira e Mario Ulloa. No disco foram incluídas de sua autoria as faixas "Linda morena" (c/ Nelson Ellias), "Deu saudade" (c/ Herculano Neto) e as composições "Tira essa mulher da roda", "Poesia, samba e baião", "Demanda" e "Bom começo", todas em parceria com o poeta Capinan. Também foram incluídas algumas parcerias com seu principal letrista, o poeta Jorge Portugal, além da faixa-título "Cidade e rio". Ainda constaram no CD "Memória das águas", "Esse sonho vai dar" e "Maravilha marginal", parcerias de Roberto Mendes e Jorge Portugal.

Entre as regravações destacaram-se "Purificar o Subaé" (Caetano Veloso) e sua composição "Beira mar" (parceria com Capinan), gravada anteriormente por Maria Bethânia no disco "Pirata".

Em 2011 foi o convidado especial de Jussara Silveira, Marcelo Costa e Sascha Amback em espetáculo sobre o samba da Bahia, apresentado no Teatro II do Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro.
Com Maria Bethânia trabalhou muitos anos como violonista e arranjador. Sobre o músico a cantora escreveu em um encarte do disco do compositor:

"Roberto Mendes, certamente um músico fora do comum, extraordinário, apegado e apaixonado pela sua gente, sua terra, sua água tão limpa e única, e tão apodrecida hoje com a desculpa do progresso. Progresso miserável matando seus rios, peixes, mariscos... Progresso de chumbo que corrói o solo bendito de tantos canaviais. Ao inferno todos os perversos que iludiram e iludem a "cidade e o rio", donos dos sons e sabores que aqui na música única de Roberto sente-se, respira-se e saboreia-se. Uma foto do Brasil real, não o virtual e inútil, na nossa cara, entrando pelas narinas, poros e goelas. O "auxílio luxuoso" dos mestres (Guinga, Lenine, Alcione, Pedro Luís e Marco Pereira) que aqui vieram, reafirmam o que digo, penso, choro e com que me delicio. A música ainda pode nos salvar de todo o mal. Bravo e obrigada, Roberto!"


Feiticeira - Jota Veloso e Roberto Mendes (Edição: Rosa Brasil) por rbrosabrasil no Videolog.tv.



FONTE

http://www.dicionariompb.com.br/roberto-mendes/dados-artisticos

Tuzé de Abreu


Compositor. Instrumentista (saxofonista e flautista). Cantor. Diretor musical. Médico. Alberto José Simões de Abreu, nasceu em Salvador, Bahia, no dia 21 de fevereiro de 1948. Graduado em música (flauta) pela Universidade Federal da Bahia, e em medicina pela Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública, é músico desde os 14 anos. Como médico legista, trabalhou, entre 1978 e 1998, no Instituto Médico Legal Nina Rodrigues e lecionou Medicina Legal, durante três anos, na Faculdade de Direito da Universidade Católica de Salvador.

Tuzé de Abreu. "Orientação"

Tuzé de Abreu faz parte da história da música baiana desde os anos 60 atuando como saxofonista, flautista, compositor, cantor e diretor musical. Como instrumentista trabalhou com os Doces Bárbaros (1976), tendo antes e depois trabalhado com cada um deles individualmente, mais tempo com Caetano Veloso. Único músico a gravar dois discos de Walter Smetak, tocando com ele em várias apresentações.

Foi o primeiro saxofonista solo em trio elétrico. Tocou durante oito anos em orquestra de baile, tendo tocado vários carnavais em clubes. Realizou excursão internacional com o grupo de choro “Os ingênuos”. Participou do evento “Bahia de Todos os Sambas”, em Roma (1983), tendo atuado como músico em vários grupos, e como diretor musical do saudoso Batatinha.

Foi músico e diretor musical do Balé Brasileiro da Bahia, excursionando duas vezes pela Europa. Realizou turnês de promoção turística com grupos variados, principalmente o “Quarto Crescente”, viajando mais de 20 vezes entre Europa, África e Américas. Tocou e atuou, como diretor, no grupo musical que se apresentou na Ópera de Estocolmo quando dos 50 anos da Rainha Sílvia.


Tocou e gravou com muitos artistas como: Isaac Karabichewsky, Carlinhos Brown, Rosinha de Valença, João Donato, Moraes Moreira, Luís Melodia, Cauby Peixoto, Chico Buarque, Armandinho, Paulo Moura, Nara Leão, Elomar Figueira, Os Doces Bárbaros, Gereba, entre outros.

Como compositor, tem canções gravadas por Elza Soares, Caetano Veloso, Gal Costa, Amelinha, Fagner, Rogério Duarte (como violonista e parceiro), Jussara Silveira, Greice Carvalho, Gereba e outros.




Compôs a trilha do filme “A Lenda de Ubirajara” de André Luís Oliveira, primeiro prêmio de trilha do extinto festival de Lages, Santa Catarina. Sua canção “Meteorango Kid” inspirou André Luís Oliveira, que fez o filme homônimo, famoso na contra-cultura baiana.






Compôs a trilha de “Tenda dos Milagres' de Nelson Pereira dos Santos, no qual faz uma ponta como ator. Faz também ponta como ator e participa na trilha de “O Cinema Falado” de Caetano Veloso, cantando uma das faixas do disco de Walter Smetak.



Em 2000, atuou como músico e diretor musical do grupo que abriu o show de Caetano Veloso e Maria Bethânia no auditório Atlântico do Parque da Expo, em Lisboa, em comemoração aos 500 anos de descobrimento do Brasil.



No ano seguinte, Fagner regravou sua canção "Você e tu" (c/ Gereba), que foi registrada erroneamente com o título "Eu e tu".




Em setembro de 2001 lançou o CD Tuzé de Abreu, patrocinado pela Copene e Faz Cultura, para distribuição restrita, agora licenciado pelo selo Maiaga para lançamento nacional.

É integrante do grupo do sambista Riachão, diretor musical do Grupo Barravento (da localidade de Mutá, no Recôncavo Baiano, especializado em uma modalidade de samba de roda conhecida como samba de barravento), membro da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Bahia e presidente do Instituto Walter Smetak.

Constam da relação dos intérpretes de suas canções artistas como Caetano Veloso, Gal Costa, Tom Zé, Amelinha, Elza Soares, Paulinho Boca de Cantor, Fagner, Ana Amélia, Anastácia, Bendegó, Cláudia Versiani, Dina Tavares, Eliane, Firmino de Itapuã, Gereba, Glória Rios, Greice Carvalho, João Abreu, Jussara Silveira, Osvaldinho e Ubiratã, entre outros.



FONTE