Os irmãos Henrique e Juliano transitam no sucesso do modão raiz ao sertanejo universitário. A dupla sertaneja que iniciou sua carreira em 2008 possui uma trajetória longa pela busca do sonho de viver da música.
Ricelly Henrique Tavares Reis e Edson Alves dos Reis Junior nasceram na cidade de Palmeirópolis (Tocantins). A família sempre esteve presente ao lado desse sonho, sendo o pai, um dos maiores fãs e incentivadores da dupla. Aliás, foi do pai que herdaram o amor pela música sertaneja.
Ainda crianças, já se apresentavam em rádios e apresentações no município em que nasceram e, em muitas dessas apresentações, a dupla dublava e interpretava as canções da banda Mamonas Assassinas, de que eram muito fãs.
Dos shows em apresentações escolares e nos churrascos com amigos, a dupla saltou para participações em festivais de músicas, ganhando premiações, como no festival Festin, em Palmas, em que a dupla conquistou o segundo lugar na categoria em que concorreu.
Nesse paralelo entre trabalho e estudos na faculdade de direito, Henrique conseguiu apoio de amigos para que a dupla participasse da abertura da festa “Balada Sertaneja”.
Outro momento importante no início da carreira de Henrique e Juliano, foi o encontro com a dupla Maykel e Marcel.
Sem muitos recursos, a dupla Henrique e Juliano contava apenas com um CD acústico gravado ao vivo durante uma festa particular com os amigos; e, mesmo com quase tudo improvisado, os irmãos conquistaram o reconhecimento de seus fãs.
Em 2012, Henrique e Juliano assinaram contrato de trabalho com a empresa Workshow. Dessa parceria de trabalho com a Workshow, a dupla lançou o seu segundo CD, com a produção do maestro Pinocchio e repertório de composições autorais e de colaborações. A faixa “Vem novinha”, em ritmo de arrocha, fez bastante sucesso nas rádios.
Do primeiro DVD, lançado em 2013, destacaram-se as músicas: “Mistura Louca”, “Recaídas”, “Eu sou gordinho” e “Não tô Valendo Nada”.
Em 2015, a faixa “Não tô Valendo Nada” voltou a ser um sucesso ainda maior, após passar a fazer parte da trilha sonora da novela “I Love Paraisópolis”, na Rede Globo.
No mesmo ano, eles também foram convidados para se apresentar durante o show do Criança Esperança, cantando ao lado de nomes como Thalles Roberto, Paula Fernandes e outros artistas.
Mantendo o ritmo de lançamentos de DVD, em 2016 a dupla gravou “Novas Histórias” com grandes hits da carreira de Henrique e Juliano, como “Na Hora da Raiva”, “Como é que a gente fica”, “A Flor e o Beija-Flor”, sendo essa última em parceria com Marília Mendonça.
Em 2021, a dupla lançou mais um DVD intitulado “Manifesto Musical”, em que se pronunciaram sobre as dificuldades da classe artística durante esse período de isolamento.
O DVD reflete um trabalho bastante robusto da dupla, com 27 faixas gravadas. A primeira delas, “Arranhão”.
No álbum “Ao Vivo em Palmas”, a dupla toca um total de 20 músicas em um show ao vivo na capital do estado onde nasceram e cresceram.
O álbum conta com alguns sucessos da banda, como “Tá Namorando E Me Querendo”, “Separa, Namora” e “Não To Valendo Nada”.
Já no álbum “Ao Vivo em Brasília”, a dupla traz os sucessos “Recaídas”, “Céu Particular”, “Eu Chamo Você de Volta” e “Estrelas Cadentes”.
“Na Hora da Raiva”, “Só Pra Eu Te Amar” “Contar Pra Quê?” e “A Flor e o Beija-Flor”, que conta com a participação especial de Marília Mendonça, estão no projeto “Novas Histórias”, de 2016. Da história por trás do show, destacamos o palco com projeção de led 360, foi mais de 300 kilos de equipamentos, e precisou de 20 dias para ser montado.
O álbum “O Céu Explica Tudo”, de 2017, conta com 19 canções e, além da faixa que dá título ao projeto. Entre elas estão: “Mais Amor e Menos Drama”, “Maquiagem Não Disfarça”, “Modo Sofrimento” e “Amor Não É Só Love”.
Já o álbum “Menos É Mais” conta com 18 faixas gravadas ao vivo. Além da canção que dá o nome ao projeto, estão as faixas “Três Corações”, “Lembrança Boa”, “Beijadamente Calculado” e “Metade da Estrada”.
O álbum “Ao Vivo no Ibirapuera” também conta com 18 canções, das quais eu destaco “Ame o Tanto Quanto Puder”, “Conheço meu Gado”, “Se Eu Fosse Você” e “Liberdade Provisória”.
Conhecido em todo o Pará e com divulgação em todo o País, o cantor Edu Braga teve participação especial na noite de 27/12/2017, no quadro “Boteco do Ratinho”, do Programa do Ratinho exibido no SBT.
Após cantar suas músicas “Posto Ipiranga“ e “Eu Levei foi Gaia”, Edu foi elogiado pelo cantor Daniel “tem uma grande voz”, disse o sertanejo, que demonstrou admiração pelo trabalho do artista do sul do Pará.
Ratinho afirmou ter conhecido o trabalho de Edu Braga quando estava em um táxi no estado da Bahia, desde então se interessou em conhecê-lo e convidá-lo para participar do seu programa. O apresentador também lembrou a semelhança da voz de Edu Braga com a “voz romântica do arrocha”, o cantor Pablo. Semelhança comprovada após Edu cantar o sucesso “Porque homem não chora”.
A plateia do Ratinho demonstrou carinho com o cantor redencense, ao aplaudir e cantar junto com Edu Braga. A cantora Luiza Posse também reforçou a admiração pelo trabalho do paraense, assim como os cantores Fernando e Sorocaba.
Edu Braga esteve no Programa do Ratinho acompanhado do empresário Alexandre Júnior e do jornalista Lourivan Gomes, grandes apoiadores e incentivadores da carreira do artista.
Jefferson Moraes Sampaio (Londrina/PR, 8 de fevereiro de 1993) cantor e compositor brasileiro, começou a cantar aos sete anos de idade, quando ganhou de presente do tio um violão. Com o apoio da família para seguir o seu sonho de ser cantor, aprendeu tocar violão, piano, bateria, guitarra e baixo,. Iniciou sua carreira, cantando em bares de sua cidade natal.
Em fevereiro de 2015, lançou seu primeiro álbum de estúdio intitulado Jm.
Em 2015, participou do quadro Iluminados exibido no programa Domingão do Faustão, no qual foi vencedor. Em seguida, assinou contrato a Audiomix, um dos maiores escritórios de artistas do país, passando a ser apadrinhado pela dupla sertaneja Jorge & Mateus.
Em novembro de 2016, gravou em São Paulo seu primeiro DVD da carreira intitulado Start In São Paulo, que contou com a participação de Jorge & Mateus, Gusttavo Lima, Matheus e Kauan e Israel Novaes, sendo o DVD lançado em outubro de 2017.
O álbum teve como singles "Um Centímetro" em parceria com Jorge & Mateus, "Beber Com Emergência" e "Coleção de Ex" em parceria com Matheus & Kauan. Lançou EP homónimo.
Em junho de 2018, o cantor lançou o single "Perda Total". Em agosto, foi lançado o single "Oi Nego" que contou com a participação da cantora Maraisa da dupla Maiara & Maraisa.
Caterina Valente (Paris, 14 de janeiro de 1931) é uma cantora, guitarrista, dançarina, comediante e atriz franco-italiana, reconhecida como uma das grandes artistas do século XX. Seu repertório musical é muito variado e inclui jazz, schlager, música pop, canções de grandes musicais, chanson e bossa nova.
Em 1959, tornou-se responsável por levar à Europa o gênero Bossa Nova, contribuindo para a popularidade dos ritmos latino-americanos naquele continente.
Valente nasceu numa família italiana de artistas. Seu pai, Giuseppe, era um apreciado tocador de acordeão; sua mãe, Maria, atuava como palhaço e musicista. Valente teve três irmãos, um dos quais, Silvio Francesco, também esteve no show business.
Cosmopolita e poliglota, gravou canções em 12 idiomas, dos quais domina 6 (francês, italiano, sueco, alemão, inglês e espanhol).
Dean Martin (7 de Junho de 1917, Steubenville, Ohio - 25 de Dezembro de 1995, Beverly Hills, Califórnia) foi um dos mais influentes artistas do século 20, tanto na música, televisão, bem como no cinema. Seu nome de batismo é Dino Paul Crocetti.
Era integrante da "Rat Pack", um grupo de amigos formado por Frank Sinatra, Sammy Davis, Jr., Peter Lawford e Joey Bishop que realizaram algumas atividades artísticas em conjunto na década de 1960. É bastante reconhecido por sua parceria de enorme êxito com Jerry Lewis. Morreu em decorrência de câncer no pulmão.
Possui três estrelas na "calçada da fama", uma (6519 Hollywood Boulevard) por seu trabalho no cinema, a segunda (1817 Vine) por suas gravações, e a terceira (6651 Hollywood Boulevard) por seu trabalho na televisão.
Alan Eugene Jackson (Newnan, 17 de outubro de 1958),[1] é um cantor norte-americano e compositor de música country. Seus vários sucessos o tornaram um dos mais célebres cantores de música country dos anos 1980, tendo sido indicado ao hall da fama da música da Geórgia em 2001.
Jackson é filho de Joseph Eugene Jackson e Ruth Musick; nascido em Newnan, na Georgia, e possui quatro irmãs mais velhas. Jackson é de ascendência inglesa.[2] Quando jovem, Jackson ouvia principalmente música gospel. De outro modo, não era um grande fã de música. No entanto, um amigo seu lhe apresentou a música de Gene Watson, John Anderson e Hank Williams Jr. Jackson formou uma banda após o colegial. Em 1979 se casou, mudou de emprego várias vezes e formou uma banda chamada Dixie Steel.
Depois de um tempo, ele e sua esposa com seis anos de casamento, Denise Jackson, mudaram-se de Newnan para Nashville, onde Jackson esperava prosseguir com a música em tempo integral.[3]
Jackson cantava na igreja quando era criança. Ele, seu pai, mãe e quatro irmãs viviam em uma pequena casa. Em um ponto, sua cama ficava no corredor por falta de dormitório. Sua mãe vive na casa até hoje. Seu primeiro emprego, aos 12 anos, foi em uma loja de sapatos. Ele escreveu sua primeira canção em 1980. E trabalhou como um vendedor de carros aos seus 20 anos.
Carreira
No Tennessee, Alan trabalhou para a The Nashville Network (no serviço postal).[3] Sua esposa, Denise, trabalhava como comissária de bordo e encontrou no aeroporto de Atlanta um dia, Glen Campbell. Ela lhe contou sobre as ambições musicais de seu marido e obteve o endereço e telefone da empresa musical de Campbell. Denise colocou-o, então, em contato com Glen Campbell, que o ajudou a começar sua carreira.[4] Jackson finalmente assinou com a Arista.[3]
Seu primeiro álbum, lançado de forma independente (pela gravadora Americana Records) em 1987, é intitulado "New Traditional".
Sua carreira solo começou em 1989, depois de deixar o grupo "A Strayhorn", que consistia de Monty Allen, Danny Groah, Flint Robbie, McClurg Mark, Rutherford Bruce, Stephens Tony e Roger Wills.
Seu segundo álbum, "Here in the Real World" (1989), lançado pela Arista Records, foi um sucesso; cujo single com o mesmo título do álbum, alcançou o número três na Hot Country Songs no início de 1990.[5] Em cada um dos álbuns subseqüentes Jackson ganhou disco de platina, ou mesmo multi-platina, e quase todos os seus singles atingiram o topo das paradas country.
Em 1994, Jackson deixou a sua produtora, a Ten Ten Management, que supervisionou a sua carreira até então, e foi para Gary Overton.[6]
Foi então que Jackson começou a ser conhecido por seu talento como compositor. Entre os cantores de música country que co-escreveram canções com Jackson incluem Clay Walker ("If I Could Make a Living"), Chely Wright ("Till I Was Loved By You") [7] e Faith Hill ("I Can't Do That Anymore").
Jackson com sua família em uma cerimônia para receber uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood em abril de 2010
"The Greatest Hits Collection" foi lançado em 24 de outubro de 1995. O álbum continha 17 hits, duas canções recém-gravadas ("I'll Try" and "Tall, Tall Trees"), e a canção "Home" de Here in the Real World" que nunca havia sido lançada como single.[8] Estas duas primeiras músicas fizeram número um.
Em 16 de Abril de 2010, Alan Jackson foi homenageado com uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood na categoria música.
Jackson vive com sua esposa e três filhas no Tennessee.
Dia desses, após assistir mais uma vez o longa My Blueberry Nights (Um Beijo Roubado) do cineasta chinês Wong Kar Wai (Amor à Flor da Pele, 2046 e Felizes Juntos) me vi ansiosa para falar sobre sua trilha e aqui estou.
Pra quem não sabe, My Blueberry Nights é o primeiro filme do cineasta em língua inglesa e conta a história de Elizabeth (Norah Jones), uma jovem que descobre que seu namorado a vinha traindo ao procurá-lo no café de Jeremy (Jude Law), um charmoso jovem inglês que também havia sido abandonado anos atrás pela namorada.
Os dois passam então a dividir suas angústias todas as noites, enquanto ela saboreia uma fatia de torta de blueberry com sorvete.
E vale aqui destacar a linda metáfora da torta, sempre descartada praticamente inteira, com a forma como Elizabeth se sente. O casal conversa, come, ri, compartilha histórias e chora junto, sob a luz azulada do café e os olhos atentos da câmera de vigilância.
Não satisfeita, Elizabeth sai pelo país em busca de um sentido para sua vida, conhecendo pessoas diferentes e se auto-descobrindo. Entre essas pessoas estão um policial (David Strathairn) que é obcecado pela ex-mulher (Rachel Weisz), e uma jovem jogadora de pôquer (Natalie Portman).
Mas não irei me estender na história, uma vez que a intenção aqui é falar sobre a trilha sonora que, neste caso, para muitos, é ainda superior ao filme. Na minha opinião, não se trata de ser ou não superior, mas a música não é simplesmente uma trilha sonora pontuando emoções, ela é quase uma atriz coadjuvante.
Aliás, Wong Kar Wai é um diretor que deixa claro em todos os seus filmes a importância que a trilha e a fotografia têm para a sua narrativa. Não é à toa que ele já deu declarações onde afirma que “nenhum idioma pode definir a música.”
Na trilha sonora de Ry Cooder (Paris, Texas e Buena Vista Social Club), recheada de blues, jazz e folks, além da própria Norah Jones temos Amos Lee, Gustavo Santaolalla e Cat Power em um forte clima de melancolia que casa perfeitamente com a leve granulação da imagem, com a câmera rodando em velocidade lenta, com as cores fortes e vibrantes, com os planos e contra planos profundamente marcados pelo foco que nem sempre está onde o espectador imaginaria.
Sempre que ouço a trilha desse filme, por mais que já a conheça, me surpreendo com o seu clima melancólico, intenso, mas ao mesmo tempo sereno. São 14 faixas que falam por si só e que acompanham ou, em alguns casos, dão toque à cena, como no início do filme, quando “The Story” começa a tocar, nos introduzindo aos personagens e tentando nos contar como aquilo começa. Aliás, essa música foi composta por Norah durante as filmagens.
Enquanto buscava inspiração, Wong Kar Wai viajou de Nova York a Santa Mônica três vezes, ouvindo The Greatest, de Cat Power e nada mais justo do que duas canções do disco estarem ali: “Living Proof” e “The Greatest” que, na minha opinião, dá ainda mais beleza para uma das cenas mais lindas do filme.
Living Proof – Cat Power
Já para os temas instrumentais, o primeiro compositor em que ele pensou foi Gustavo Santaolalla (de Babel e O Segredo de Brokeback Mountain), mas como ele estava ocupado na época, Kar Wai acabou convidando o próprio Ry Cooder que assina três faixas – “Ely Nevada”, “Long Ride” e “Bus ride”. E Santaolalla ainda conseguiu um tempinho para contribuir com a bela e triste “Pajaros”.
Ely Nevada – Ry Cooder
Cassandra Wilson, interpretando “Harvest Moon”, do Neil Young merece um parágrafo a parte. Sua versão é tão bela e tocante que segundo o diretor arrancou lágrimas da protagonista sem que fosse preciso nada além disso, num dos momentos mais emocionantes do filme. Quem assistiu, vai saber do que estou falando.
É interessante ver ainda a reinvenção de “Yumeji’s Theme”, feita por Chikara Tsuzuki já utilizada em “Amor à Flor da Pele.” A reutilização de algumas músicas é característica já marcante nos filmes de Kar Wai, o que, de certa maneira, ele explica no encarte do disco da trilha de 2046:
“Os trechos musicais obedecem a ciclos, ao sabor das lembranças e dos esquecimentos. Uma partitura pode ressurgir de um filme a outro, mas ela convida à mesma viagem, semelhante a um trem que refaz indefinidamente o mesmo trajeto. Os pedaços se misturam uns aos outros; uma impressão nova se acrescenta à precedente sem chegar a apagá-la inteiramente”.
Por fim, não dá pra deixar de destacar que justamente as cenas dos beijos não possuem nenhuma trilha ou efeito sonoro, apenas o silêncio. Algo que não deixa de ser totalmente poético, bem ao estilo Kar Wai.