terça-feira, 30 de setembro de 2014

Forfun


Forfun foi uma banda de rock do Rio de Janeiro, formada no ano de 2001. Iniciada como um trio, no ano de 2001, era composta por Danilo Cutrim na guitarra e vocal, Vitor Isensee no baixo e Bruno Tizé na bateria. Bruno foi substituído por Nicolas Christ, um antigo amigo de escola de Danilo e baterista de várias outras bandas, como Acesso de Raiva, Riveraid, e 15 Kelvin, banda na qual os dois chegaram a tocar juntos, em 1998. Thiago Niemeyer, vocalista da banda Darvin, foi convidado e levou o grupo ao estúdio de Breno, baterista, da Darvin na época, em Niterói, onde tiveram sua primeira experiência com gravação em estúdio.


Em dois dias, eles gravaram quatro canções, e na mesma semana, contando com a ajuda de mais um grande amigo, Flash, colocaram no ar o primeiro site da banda.[carece de fontes] No mesmo ano fizeram novas gravações e lançaram duas canções num CD demo, que vendiam por cinco reais nos concertos. Paralelamente, divulgavam as faixas por meio da internet, no boca-a-boca, e de todas as maneiras possíveis.


Em seguida, a banda teve mais uma mudança de formação: Vitor foi para a segunda guitarra e Rodrigo Costa assumiu o baixo, passando também a dividir os vocais com Danilo.

2003: Das Pistas de Skate às Pistas de Dança


Em 2003, gravaram um álbum com 12 faixas, e, em fevereiro, começaram a produzir o Das Pistas de Skate às Pistas de Dança (trabalho de estréia, considerado não-oficial pela banda), no estúdio Hanói, em Botafogo. James, idealizador do selo Dry-Ice Records, embora novo na área musical, já tinha a experiência de ter produzido e distribuído pelo Brasil duas coletâneas de Hardcore (Gritando HC 1 e 2).

Ele se interessou pelo som da banda e fechou a parceria para distribuir pelo seu selo o Das Pistas de Skate às Pistas de Dança por todo o país. Começaram a produzir os primeiros vídeos da banda usando as cenas gravadas nos shows e nas viagens, estava formada a Na de 1 Produções, que teria fim três anos mais tarde. E no final daquele ano tocaram fora do estado pela primeira vez, no Festival Extreme Nuts, em Curitiba - Paraná, com Food 4 Life, A-OK, Aditive, e Bad Car Crash, entre outras.


A partir do ano de 2004 contaram com a ajuda de vários amigos pelo Brasil, que os divulgavam em sites, tais como: Punknet, Lbvidz, entre outros. Graças à essas iniciativas de amigos e fãs, produtores de shows do underground, como Adriano e Sérgio, de Curitiba, Daniel Sant' Ana, Felipe Snipes e Iguito, de Recife, começaram a os requisitar, assim tiveram oportunidade de tocar em várias cidades pelo Brasil.

2005: Teoria Dinâmica Gastativa

Em 2005 cruzaram o caminho de Liminha (músico e produtor), que produziu o primeiro álbum oficial da banda, o Teoria Dinâmica Gastativa, nos estúdios Supermusic (selo filiado a Universal Music Brasil). No álbum houve novas versões e regravações de canções do trabalho antecessor.

Dois anos mais tarde foram convidados para participar do MTV ao Vivo - 5 Bandas de Rock, ao lado de bandas da mesma geração: Fresno, Hateen, NX Zero e Moptop. Durante o MTV ao Vivo, apresentaram ao público duas faixas do então futuro disco, Polisenso: "Sigo o Som" e "Gruvi Quântico".


2007: Polisenso

Em 2007 decidiram procurar um espaço para o grupo, um lugar onde eles pudessem se encontrar para moldar o novo disco da banda. Encontraram numa pequena vila em Botafogo a "Casinha" (forma com que apelidaram o QG da banda), lá criaram seu pequeno estúdio e fizeram toda a pré-produção do álbum Polisenso. Algum tempo mais tarde seus amigos pessoais e de estrada, da banda Scracho, mudaram-se para a casa ao lado.


No final de 2008 a banda lança Polisenso, gravado entre os estúdios AR e Atemporal, e pré-produzido na Casinha. O álbum foi disponibilizado inteiro para download no site da banda. O disco também trouxe uma mudança estrutural na banda, devido à incursão no mundo dos elementos eletrônicos, o guitarrista Vitor, passou da guitarra para os sintetizadores e programações de efeitos, atuando na velha função apenas nas canções antigas, nos shows.

2011: Alegria Compartilhada e álbum ao vivo

Lançado em 2011, o terceiro álbum da banda, intitulado Alegria Compartilhada, teve produção de Daniel Ganjaman. O álbum contou com as participações de Black Alien, rapper, ex-integrante da banda Planet Hemp; Guto Bocão, mestre de bateria da Vai-Vai; Tiquinho, trombonista do grupo Funk Como Le Gusta; Fernando Bastos da Orquestra Brasileira de Música Jamaicana; Paulinho Viveiro que toca trompete na banda do Seu Jorge e Daniel Ganjaman, que além de produzir o álbum, participou de algumas faixas tocando teclado e até cantando como backing.


No final de 2012, a banda promoveu um crowdfunding, visando arrecadar dinheiro para a gravação do seu primeiro DVD. Em dezembro de 2012 o DVD foi gravado no Circo Voador, em sua lotação máxima, contando com diversas participações especiais como Dedeco do Dibob, Liminha, o mesmo que produziu o primeiro álbum da banda o Teoria Dinâmica Gastativa, Rodrigo Lima da banda Dead Fish e Toni Garrido do Cidade Negra.


Lançado em 2013, o DVD Forfun Ao Vivo no Circo Voador também contou com três faixas inéditas em seus extras. As três fazem parte do EP Solto: "Malícia" (participação especial de Hélio Bentes do Ponto de Equilíbrio), "Ahorita" e "Terra de Cego". A tour do DVD rodou o Brasil inteiro.

2014- 2015: Nu e fim da banda

Em 2014, a banda lança seu quinto e último álbum, Nu, com 11 faixas além do cover de "O Papa é Pop" (Engenheiros do Hawaii). Na noite de 9 de junho de 2015, a banda publicou um texto em sua página do Facebook informando o fim das suas atividades (ou uma "ruptura"), em busca de novos projetos pessoais. No mesmo anúncio, a banda pretende fazer uma turnê de despedida no mesmo ano, como uma forma de dizer "até logo", já que a banda afirma que "O Forfun está encerrando um ciclo mas a banda não se encerra, pois estará curtindo sua aposentadoria enquanto seus eternos operários vão seguir trabalhando em outros projetos".


Integrantes
Danilo Cutrim - vocal e guitarra
Rodrigo Costa - vocal e baixo
Vitor Isensee - guitarra, samplers, sintetizadores, teclados, escaleta e vocal
Nicolas Christ - bateria e backing vocal
Banda de apoio[editar | editar código-fonte]
Jósefaldo Reis - percussão
Lelei Gracindo / Zoreba - saxofone
Jeferson Victor / Zé Carlos - trompete


Contribuições e projetos
Em 2005, Danilo participou do VMB, fazendo parte do coral da música "Nós Vamos Invadir Sua Praia" ao lado do Ultraje a Rigor. Também estavam no coral Dedeco do Dibob, Thiago Pedalino do Ramirez e Bianca Jordão.


Em 2006, o Forfun foi convidado para participar do especial Renato Russo - Uma Celebração, organizado pelo canal Multishow, onde tocaram a faixa música "Metrópole". Outros artistas como Dinho Ouro Preto do Capital Inicial, Fernanda Takai e John do Pato Fu, Titãs, Leela e Biquíni Cavadão também participaram.


Em 2007, o Forfun foi convidado pelo Charlie Brown Jr. para participar da conclusão e gravação da oitava faixa - "O Universo a Nosso Favor" do nono álbum da banda santista, intitulado Ritmo, Ritual e Responsa.


Em 2009, a banda se juntou a outros nomes da música brasileira como Autoramas, Detonautas Roque Clube, Elis Regina, Milton Nascimento e Frejat para gravar seu terceiro volume da trilogia de revisitações ao repertório dos Beatles de 1969, no qual fizeram regravação da faixa "Octopus's Garden", do álbum Beatles ´69 - Vol. 03: Abbey Road Revisited.


Ainda no mesmo ano, Vitor e Danilo começaram a arquitetar um projeto de música eletrônica, paralelo ao Forfun, que batizaram de Hanumam (o nome veio do famoso deus macaco da religião hinduísta). Dois anos mais tarde lançaram o micro álbum Terra Virar Mente. A faixa que dá nome ao micro álbum é uma parceria com a banda Vivendo do Ócio.

Em 2011, Rodrigo entrou para o projeto Bloco do Eu Sozinho, um tributo em comemoração aos 10 anos do segundo álbum da banda Los Hermanos. O projeto teve início no festival Abril Pro Rock (PE). Além de Rodrigo, participam da homenagem os integrantes da própria Los Hermanos, Rodrigo Barba, Bubu Trompete e Gabriel Bubu, além de Melvin, baixista do Carbona. O repertório é montado pelas 14 faixas do álbum.


Nesse mesmo ano, Vitor e Rodrigo fizeram participação na faixa "Lado Bê" do segundo álbum da banda Scracho, intitulado Mundo a Descobrir.

Ainda no mesmo ano, foram divulgadas algumas canções que fariam parte da trilha sonora de um suposto programa que seria dirigido pelo Danilo (o Favela S.A), entre elas estava o samba "Na Minha Laje", que é uma parceria dos dois integrantes do Forfun com o músico João Nitcho e que conta com a voz da Mariana Volker.

Em 2012, os integrantes do Forfun se uniram novamente à cantora Mariana Volker em um projeto em tributo à cantora nigeriana Sade Adu, intitulado Só Sade.

Ainda em 2012, Vitor e Danilo se juntaram ao antigo amigo Dedeco, do Dibob, e lançaram a música em homenagem ao Rio de Janeiro, intitulada "Rio Porque Tô No Rio".

No fim de 2012, Vitor lançou seu primeiro livro, intitulado Vivas Veredas, com poesias.


Em 2013, a banda participou da primeira edição do projeto Jovens Tardes, realizado pela Rede Globo, fazendo o show de encerramento da primeira temporada. Com o sucesso, o Jovens Tardes se transformou em um CD com 18 faixas. O Forfun participa na regravação da faixa Tempo Perdido, do Legião Urbana, junto de Ganeshas, Brunno Monteiro, Jô Lutério, Laila Nassan, Luiza Baratz, Nuria Mallena e Vanessa Longoni.

Em 2016, após o anúncio do até então fim do Forfun, os ex-integrantes da banda Danilo Cutrim, Vitor Isensee e Nicolas Christ anunciaram um novo projeto chamado BRAZA, o qual teve seu primeiro álbum homônimo lançado no dia 17 de março de 2016 no site YouTube.


Projetos sociais
Polisenso Mata-Atlântica: Realizado em 2010, foi um projeto que teve como meta reverter o dinheiro arrecadado com o download remunerado do disco Polisenso pelo site Trama Virtual ao mutirão organizado pelo Programa de Voluntários do Parque Nacional da Tijuca, com o apoio da Associação Amigos do Parque Nacional da Tijuca.

Projeto Roda Gigante: Projeto em que parte da renda da venda da versão física de Alegria Compartilhada foi doada para o projeto Roda Gigante, uma iniciativa que utiliza palhaços para promover a saúde em hospitais públicos.


Televisão
Especial MTV Artista do Mês (Outubro) | MTV — 2007
Rock Estrada | Multishow — 2010
Especial MTV: Alegria.Doc | MTV — 2012
MIX Especial: Forfun | MIX TV — 2013
Forfun Ao Vivo No Circo Voador | MTV — 2014


fonte

https://pt.wikipedia.org/wiki/Forfun

sábado, 27 de setembro de 2014

Simone e Simaria


As irmãs Simone e Simaria é uma dupla brasileira de Forró/Sertanejo. Elas nasceram no município de Uibaí, na Bahia. Simone e Simaria começaram a cantar quando eram ainda crianças, participando de shows de calouros em Uibaí, cidade baiana onde nasceram e em outros municípios vizinhos.


Quando Simaria completou seus nove anos de idade e Simone, sete, as irmãs começaram uma carreira profissional, fazendo shows em eventos das prefeituras de cidades baianas mas, depois de quatro anos, a dupla se mudou para São Paulo junto com a mãe, onde Simaria começou a fazer shows em uma casa de forró e foi nesse período em que Simaria conheceu o cantor Frank Aguiar, com quem passou a trabalhar.


O primeiro destaque nacional veio como back vocals do cantor Frank Aguiar, quando Simaria entrou para a banda com apenas 14 anos. Mais tarde, Simone juntou-se à irmã e, durante sete anos, Simone e Simaria foram conquistando o público de todo o Brasil junto com Frank Aguiar, tornando este, o primeiro contato da dupla com o público, que, de lá para cá, não parou de crescer.


Desde o início de 2012, as irmãs Simone e Simaria apostam em carreira independente, sob a tutela da Social Music. A decisão tornou o ano da dupla bastante intenso, com shows por todo o Brasil.


Músicas de sucesso de Simone e SimariaMeu Violão e o Nosso Cachorro, Eu Te Esperarei, Quando o Mel É Bom, entre outros, são os hits mais tocados em todas as rádios do Brasil.



FONTE

http://biografiadosfamosos.com/biografia-simone-e-simaria/

http://entretenimento.r7.com/blogs/alvaro-leme/voce-ja-conhece-simone-e-simaria-vem-ca-um-instantinho-vem-20150807/

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Detonautas Roque Clube


Nome completo: Detonautas Roque Clube

Integrantes: Renato Rocha (guitarra), Dj Cleston (Dj e Percussão), Tico Santa Cruz (vocal), Rodrigo Netto (guitarra), Tchello (baixo) e Fabio Brasil (bateria)

Gênero: Rock
Site oficial: http://www.detonautas.com.br



Em 1997, numa sala de bate-papo o carioca Tico perguntou se alguém ali sabia tocar algum instrumento, pois desejava montar uma banda, depois de algumas conversas encontrou o mineiro Tchello que tocava violão e o guitarrista Pedro. Mais tarde com a chegada do baterista Marcio, foi marcado o primeiro ensaio da banda no Rio de Janeiro e lá eles escolheram o nome "detonautas" para a banda, uma junção de detonadores com internautas.


Pedro e Marcio resolveram sair do grupo e foram substituídos por Marquinhos Lobo Bom e Gargamel, também encontrados na sala de bate-papo. Seis meses depois, a banda resolveu gravar o primeiro demo e o primeiro show aconteceu em um luau no Posto 8, Ipanema.

Detonautas tocavam em diversos bares e espaços alternativos do Rio, porém os integrantes tinham em mente que não entrariam no mercado independente. O amigo de Tico, Gabriel Pensador, convidou a banda para abrir seu show que contava com um público de 4 mil pessoas na cidade de Miguel Pereira. Nesta época, Tico resolveu dedicar-se somente ao vocal deixando a guitarra de lado, Renato então assumiu as cordas.



No final de 1998, Marquinhos resolveu deixar o grupo já que era complicado pra ele se locomover de São Paulo para o Rio. Entrou no seu lugar Shaolin que não ficou muito tempo, por não conseguir conciliar sua agenda com a banda e logo em seguida veio Rodrigo.

Os próprios integrantes bancaram todos os custos da gravação do CD Demo. Finalmente eles começaram a colher o que semearam ao serem reconhecidos pelo público como banda revelação no festival MADA, em Natal, produzido em 2001. No final deste mesmo ano, tocaram pela primeira vez no ATL Hall e gravaram o CD "Silver Tape". Eles foram indicados por um amigo de Renato, Marcos Kilzer para o cast da Top Tape, uma gravadora independente.

Um ano depois, assinaram um contrato com uma das maiores gravadoras do mundo, a Warner Music e gravaram o álbum "Detonautas Roque Clube".


Sabendo da turnê da banda Red Hot Chili Peppers aqui no Brasil, eles insistiram em abrir o show, porém foram podados pela gravadora que achava inviável. Decidiram então enviar um CD para a produtora da banda californiana, em quatro semanas receberam a resposta de que o grupo gostou das músicas e que queriam os Detonautas na abertura dos shows. Lá no palco estava um grupo desconhecido pelos brasileiros, mas que não foi vaiado em nenhuma das músicas que tocou em meia hora de apresentação para 10 mil pessoas no Rio e 50 mil em São Paulo. A música "Outro lugar" tornou-se uma das mais tocadas no Brasil

A história do Detonautas Roque Clube se mistura com o início da febre da Internet no Brasil. Em 1997, Tico Santa Cruz apareceu em uma sala de bate-papo perguntando se alguém ali tocava algum instrumento, Eduardo Simão, que também freqüentava a sala, respondeu e passou a ser conhecido por seu nick das salas de bate-papo: Tchello. Tico morava em Copacabana (RJ) e o mineiro Eduardo administrava uma pousada em Ilhéus (Bahia).


Após o encontro dos dois precursores no Rio de Janeiro, a banda passou por várias formações, até que mais integrantes fossem recrutados através da internet. O fato de como a banda foi formada repercutiu no seu nome: Detonautas = detonadores + internautas.

Graças à insistência principalmente de Tico Santa Cruz e à providencial ajuda de seu amigo, Gabriel, O Pensador, os Detonautas foram conseguindo seu espaço, primeiro nas rádios e depois amadurecendo na estrada, mesclando apresentações em locais de boa estrutura (a banda já chegou a abrir o show do Red Hot Chili Peppers para 50.000 pessoas no Pacaembu lotado) e em outros nem tanto, mas que serviram para dar cancha e experiência. Depois de muita batalha, que incluiu a famosa peregrinação com a demo embaixo do braço, finalmente a chance: após muitas idas e vindas a Warner Music Brasil contratou a banda, remixou e lançou o álbum, que embalado com os singles "Outro Lugar" e "Quando O Sol Se For", foi um grande sucesso nacional.



Os Detonautas são muito conhecidos pelos telespectadores do MTV Rockgol, o campeonato de músicos. Foram considerados bons jogadores, com um 3º lugar em 2003 (no qual Tico foi artilheiro). Os apresentadores Paulo Bonfá e Marco Bianchi apelidaram quase todos os jogadores, como Coala (Tico), Motoserra (Tchello), Crina (Renato Rocha), Brasil-sil-sil (Fábio Brasil), O Neto do Rodrigo (Rodrigo Netto), além do famoso DJ "Clééééston", veterano considerado pela dupla o maior craque do campeonato.



Tragédia
Uma tragédia marca a trajetória da banda em 4 de Junho de 2006. Aos 29 anos o guitarrista Rodrigo Netto foi assassinado ao passar com seu carro numa das mais importantes avenidas do Rio de Janeiro. Os bandidos queriam seu carro. Rodrigo não reagiu ao assalto, pois nem viu os assaltantes, levou um tiro no peito e faleceu no local. No carro estavam sua avó e seu irmão Rafael da Silva Netto que também foi atingido por 2 tiros, sem gravidade.

Segundo investigações da Policia Militar a ordem para o roubo do veículo partiu de traficantes de um morro próximo, entre os assaltantes estava um menor de idade autor dos disparos contra o carro.

Os integrantes tentam superar a dor da perda lembrando dos momentos bons e registrando isso em seus corpos, Tchello, o baixista da banda tatuou em suas costas uma imagem do rosto de Rodrigo como uma forma de homenagear o amigo que teve ao longo de 16 anos e Tico tatuou na costela a assinatura do amigo.


Uma banda diferente
Psicodeliamorsexo&distorção, como o próprio nome do álbum diz, suas faixas possuem músicas que falam de amor e sexo, e falam de uma forma muito realista. De uma forma que realmente se pensa e sente, sem ser meloso ou vulgar, e mostra o equilibro entre as duas coisas, seguindo um estilo psicodélico e com bastante distorção, distorção esta que, não diz respeito apenas ao timbre da guitarra, mas sim às suas letras, que cada vez mais, adotam uma certa ambiguidade (que por sinal usada com muita inteligência e coesão).

A banda vêm adotando cada vez mais em suas músicas uma identidade, passando a ter verdadeiros fãs. Talvez em menor dimensão, mas fãs que realmente admiram e, principalmente, se identificam com o trabalho dos cariocas; não apenas pessoas em massa que ouvem canções por simples modismo ou por serem canções universais, onde qualquer pessoa se identificaria. Uma característica muito interessante do álbum Psicodeliamorsexo&distorção é a mixagem da voz, que se mistura à base, como se fosse mais um instrumento, e a melodia se funde à harmonia.


É perceptível a inteligência e o cuidado que a banda tem com as músicas, o que é uma característica muito escassa nas bandas contemporâneas, que se preocupam apenas em fazer músicas que as pessoas gostem, que façam sucesso e que lhes renda dinheiro, sem um ideal mais profundo por de trás das suas letras e melodias. São apenas canções que qualquer um, de alguma maneira, se identifica.



Fonte:

http://surfsantodomingo.blogspot.com.br/2008/08/detonautas-biografia-discografia.html