Teófilo Augusto de Barros Neto (Rio de Janeiro, 10 de março de 1943), mais conhecido como Théo de Barros, é um compositor, violonista, cantor e arranjador brasileiro. Filho do compositor alagoano Teófilo de Barros Filho. Começou a aprender violão aos 11 anos de idade, tendo estudado com Francisco Batista Barros, Tio Manuel, João Caldeira Filho, Leo Perachi e Alfredo Lupi. Compôs sua primeira música, "Saudade pequenina", aos 15 anos de idade. Com 19 anos já tinha duas músicas interpretadas por Alaíde Costa, "Natureza" e "Igrejinha". Gravou seu primeiro compacto em 1963 (com "Vim de Santana" e "Fim") e no mesmo ano integrou o Sexteto Brasileiro de Bossa, como contrabaixista; e apresentou-se como cantor e músico em televisão e em várias boates paulistas, como João Sebastião Bar, Baiúca e Jogral, entre outras. Sua canção "Menino das laranjas" foi gravada por Geraldo Vandré em 1964. Mudou-se para São Paulo, onde se apresentou em várias boates da cidade – começou a ter o trabalho reconhecido quando Elis Regina gravou o seu samba "Menino das Laranjas", em 1965. Notabilizou-se por suas parcerias com Geraldo Vandré, como "Disparada" (empatada com "A banda", de Chico Buarque, em 1º lugar no II Festival de Música Popular Brasileira - 1966, da Rede Record, e defendida por Jair Rodrigues que, junto com o Trio Maraiá e o Trio Novo (grupo que formou ao lado de Heraldo e Airto Moreira e que mais tarde, com a chegada de Hermeto Pascoal, passaria a se chamar Quarteto Novo), dividiu o primeiro lugar com "A Banda", de Chico Buarque, no Festival da TV Record de 1966. Também formou, juntamente com Heraldo do Monte, Airto Moreira e Hermeto Pascoal o Quarteto Novo, que gravou um único LP em 1967 e acompanhou Edu Lobo e Marília Medalha, também em 1967, na apresentação da canção "Ponteio", que foi a vencedora do III Festival de Música Popular Brasileira. Quarteto Novo foi uma banda de música instrumental formada em 1966, em São Paulo - SP, Brasil. Originalmente chamado de Trio Novo, o grupo era composto por Theo de Barros (contrabaixo e violão); Heraldo do Monte (viola e guitarra); e Airto Moreira (bateria e percussão). O conjunto foi criado para acompanhar o cantor e compositor Geraldo Vandré em apresentações e gravações. Com a entrada do flautista Hermeto Pascoal, o trio passou a se chamar Quarteto Novo. Em 1967 o conjunto grava o seu único LP: Quarteto Novo. Neste mesmo ano, acompanhou Edu Lobo e Marília Medalha da apresentação da música Ponteio, que venceu o 3º Festival de Música Popular Brasileira. O conjunto se dissolveu em 1969, e o LP foi reeditado em 1973. A música do Quarteto continua muito instigante mesmo nos dias atuais, pela exuberância dos arranjos e das sonoridades que eles alcançaram. Discografia Quarteto Novo, 1967, Odeon. 1.O ovo (Geraldo Vandré - Hermeto Pascoal) uma das primeiras composições de Hermeto em parceria com Geraldo Vandré, apresenta uma flauta hipnotizante e uma emoção constante 2.Fica mal com Deus (Geraldo Vandré) tem uma percussão bem marcada e mostra grande entrosamento dos integrantes 3.Canto geral (Geraldo Vandré - Hermeto Pascoal) 4.Algodão (Luiz Gonzaga - Zé Dantas) é uma viagem pelos seus 7:22 minutos, a faixa mais longa do álbum 5.Canta Maria (Geraldo Vandré) 6.Síntese (Heraldo do Monte) é exemplo perfeito da mistura entre jazz, bossa nova e a música-de-raiz brasileira 7.Misturada (Airto Moreira- Geraldo Vandré) traz um solo de bateria sensacional em que as rufadas e a “quebração” de pratos frenéticos são trocadas por uma aula rítmica com total domínio sobre o tempo. Em seguida uma base pesada com dois violões e uma percussão “rasteira” que não larga a melodia (rock’n’roll na veia!), até que entra a flauta e conduz novamente à leveza. 8.Vim de Sant'Ana (Theo de Barros) mistura jazz, bossa nova e a música-de-raiz brasileira. Bonus: 1.Ponteio (Edu Lobo) 2.O cantador (Dori Caymmi - Nelson Motta). Théo de Barros atuou como diretor musical em várias produções do Teatro Arena durante a década de 60, entre elas a peça "Arena conta Zumbi", de Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal. Escreveu com Boal a montagem "Arena canta Bolívar", que excursionou pelo Peru, México e Estados Unidos. No cinema, compôs a trilha para o longa-metragem "Quelé do Pajeú", de Anselmo Duarte, filme dirigido por Anselmo Duarte em 1970. Em 1972, assinou a direção musical da apresentação de "A capital federal", de Artur Azevedo, encenada no Teatro Anchieta (SP), sob direção geral de Flávio Rangel. Assinou a produção musical e escreveu arranjos para "Música popular do centro-oeste", coleção de 4 LPs lançada pela gravadora Marcus Pereira. Em 1979 fundou a Eldorado, em sociedade com Aluísio Falcão, lançando por esta gravadora o LP duplo "Primeiro disco", como compositor, intérprete, arranjador, produtor musical e diretor artístico. Participou do LP "Raízes e frutos". De 1981 a 1982, produziu e escreveu os arranjos para dois LPs premiados de Edu da Gaita. Nas década de 80 intensificou o seu trabalho como arranjador e passou a compor jingles comerciais. Lançou o CD "Violão Solo", em 1997, pela gravadora Paulinas. Participou, em 1982, do Festival MPB Shell (Rede Globo), com a canção "Barco sul", composta em parceria com Gilberto Karan. Trabalhou como arranjador para a Movieplay entre 1990 e 1993, em CDs como "The Best of Antonio Carlos Jobim", "The Beatles in Bossa Nova", "The Best of Chico", "Toquinho e Vinicius", "Pery Ribeiro Songs of Brazil" e "Jane Duboc". Participou , em 1995, do VII Encontro da MPB com "Fruta nativa", em parceria com Paulo César Pinheiro. Em 1997, lançou o CD "Violão solo". Atuando também na área publicitária, é autor de mais de 2.000 jingles. Em 2004, lançou o CD "Theo". fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Th%C3%A9o_de_Barros
domingo, 29 de julho de 2012
Théo de Barros
Teófilo Augusto de Barros Neto (Rio de Janeiro, 10 de março de 1943), mais conhecido como Théo de Barros, é um compositor, violonista, cantor e arranjador brasileiro. Filho do compositor alagoano Teófilo de Barros Filho. Começou a aprender violão aos 11 anos de idade, tendo estudado com Francisco Batista Barros, Tio Manuel, João Caldeira Filho, Leo Perachi e Alfredo Lupi. Compôs sua primeira música, "Saudade pequenina", aos 15 anos de idade. Com 19 anos já tinha duas músicas interpretadas por Alaíde Costa, "Natureza" e "Igrejinha". Gravou seu primeiro compacto em 1963 (com "Vim de Santana" e "Fim") e no mesmo ano integrou o Sexteto Brasileiro de Bossa, como contrabaixista; e apresentou-se como cantor e músico em televisão e em várias boates paulistas, como João Sebastião Bar, Baiúca e Jogral, entre outras. Sua canção "Menino das laranjas" foi gravada por Geraldo Vandré em 1964. Mudou-se para São Paulo, onde se apresentou em várias boates da cidade – começou a ter o trabalho reconhecido quando Elis Regina gravou o seu samba "Menino das Laranjas", em 1965. Notabilizou-se por suas parcerias com Geraldo Vandré, como "Disparada" (empatada com "A banda", de Chico Buarque, em 1º lugar no II Festival de Música Popular Brasileira - 1966, da Rede Record, e defendida por Jair Rodrigues que, junto com o Trio Maraiá e o Trio Novo (grupo que formou ao lado de Heraldo e Airto Moreira e que mais tarde, com a chegada de Hermeto Pascoal, passaria a se chamar Quarteto Novo), dividiu o primeiro lugar com "A Banda", de Chico Buarque, no Festival da TV Record de 1966. Também formou, juntamente com Heraldo do Monte, Airto Moreira e Hermeto Pascoal o Quarteto Novo, que gravou um único LP em 1967 e acompanhou Edu Lobo e Marília Medalha, também em 1967, na apresentação da canção "Ponteio", que foi a vencedora do III Festival de Música Popular Brasileira. Quarteto Novo foi uma banda de música instrumental formada em 1966, em São Paulo - SP, Brasil. Originalmente chamado de Trio Novo, o grupo era composto por Theo de Barros (contrabaixo e violão); Heraldo do Monte (viola e guitarra); e Airto Moreira (bateria e percussão). O conjunto foi criado para acompanhar o cantor e compositor Geraldo Vandré em apresentações e gravações. Com a entrada do flautista Hermeto Pascoal, o trio passou a se chamar Quarteto Novo. Em 1967 o conjunto grava o seu único LP: Quarteto Novo. Neste mesmo ano, acompanhou Edu Lobo e Marília Medalha da apresentação da música Ponteio, que venceu o 3º Festival de Música Popular Brasileira. O conjunto se dissolveu em 1969, e o LP foi reeditado em 1973. A música do Quarteto continua muito instigante mesmo nos dias atuais, pela exuberância dos arranjos e das sonoridades que eles alcançaram. Discografia Quarteto Novo, 1967, Odeon. 1.O ovo (Geraldo Vandré - Hermeto Pascoal) uma das primeiras composições de Hermeto em parceria com Geraldo Vandré, apresenta uma flauta hipnotizante e uma emoção constante 2.Fica mal com Deus (Geraldo Vandré) tem uma percussão bem marcada e mostra grande entrosamento dos integrantes 3.Canto geral (Geraldo Vandré - Hermeto Pascoal) 4.Algodão (Luiz Gonzaga - Zé Dantas) é uma viagem pelos seus 7:22 minutos, a faixa mais longa do álbum 5.Canta Maria (Geraldo Vandré) 6.Síntese (Heraldo do Monte) é exemplo perfeito da mistura entre jazz, bossa nova e a música-de-raiz brasileira 7.Misturada (Airto Moreira- Geraldo Vandré) traz um solo de bateria sensacional em que as rufadas e a “quebração” de pratos frenéticos são trocadas por uma aula rítmica com total domínio sobre o tempo. Em seguida uma base pesada com dois violões e uma percussão “rasteira” que não larga a melodia (rock’n’roll na veia!), até que entra a flauta e conduz novamente à leveza. 8.Vim de Sant'Ana (Theo de Barros) mistura jazz, bossa nova e a música-de-raiz brasileira. Bonus: 1.Ponteio (Edu Lobo) 2.O cantador (Dori Caymmi - Nelson Motta). Théo de Barros atuou como diretor musical em várias produções do Teatro Arena durante a década de 60, entre elas a peça "Arena conta Zumbi", de Gianfrancesco Guarnieri e Augusto Boal. Escreveu com Boal a montagem "Arena canta Bolívar", que excursionou pelo Peru, México e Estados Unidos. No cinema, compôs a trilha para o longa-metragem "Quelé do Pajeú", de Anselmo Duarte, filme dirigido por Anselmo Duarte em 1970. Em 1972, assinou a direção musical da apresentação de "A capital federal", de Artur Azevedo, encenada no Teatro Anchieta (SP), sob direção geral de Flávio Rangel. Assinou a produção musical e escreveu arranjos para "Música popular do centro-oeste", coleção de 4 LPs lançada pela gravadora Marcus Pereira. Em 1979 fundou a Eldorado, em sociedade com Aluísio Falcão, lançando por esta gravadora o LP duplo "Primeiro disco", como compositor, intérprete, arranjador, produtor musical e diretor artístico. Participou do LP "Raízes e frutos". De 1981 a 1982, produziu e escreveu os arranjos para dois LPs premiados de Edu da Gaita. Nas década de 80 intensificou o seu trabalho como arranjador e passou a compor jingles comerciais. Lançou o CD "Violão Solo", em 1997, pela gravadora Paulinas. Participou, em 1982, do Festival MPB Shell (Rede Globo), com a canção "Barco sul", composta em parceria com Gilberto Karan. Trabalhou como arranjador para a Movieplay entre 1990 e 1993, em CDs como "The Best of Antonio Carlos Jobim", "The Beatles in Bossa Nova", "The Best of Chico", "Toquinho e Vinicius", "Pery Ribeiro Songs of Brazil" e "Jane Duboc". Participou , em 1995, do VII Encontro da MPB com "Fruta nativa", em parceria com Paulo César Pinheiro. Em 1997, lançou o CD "Violão solo". Atuando também na área publicitária, é autor de mais de 2.000 jingles. Em 2004, lançou o CD "Theo". fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Th%C3%A9o_de_Barros
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