Viciado em música
Saiba você que, em alguma parte do mundo, haverá alguém ouvindo algo que não é desse século, ou lançado semana passada. Saiba você que, em qualquer lugar do mundo, haverá alguém ouvindo algo muito antigo com a mesma eferverscência que você está ouvindo aquela banda que lançou o primeiro álbum ano passado. Saiba que, em qualquer lugar que você for, vai encontrar alguém que deteste seu próprio século - em matéria de música - e, por isso, só escuta música do tempo que vivia-se nas ruas cheirando pó, tomando LSD e indo a shows do Velvet Underground.
Saiba que, em qualquer lugar do mundo, haverá alguém que não gosta da sua banda preferida, ou detesta a música da sua vida - e seus argumentos contra essa pessoa serão inválidos. Porque gosto é gosto, e, algumas vezes, eles não são feitos para se discutir. Saiba que, não importa onde você esteja, haverão pessoas que não foram feitas para engatarem uma discussão sobre música, política e religião. Para essas pessoas, saiba também que esses assuntos estarão sempre no marcador "não se discute". Não há algo na vida que não possa ser discutido. E isso inclui amor, religião, política, economia, mundo, e música. Muita música.
Saiba que, em alguma parte do mundo, haverá alguém ouvindo nada - ou ouvindo o silêncio, apenas. Saiba também que há uma diferença entre ouvir o silêncio e não ouvir nada: a falta de música não significa que você não a está ouvindo. Afinal, mesmo que você escolha ficar no silêncio, ainda haverá música dentro de você, tocando sem parar, como uma vitrola que nunca desliga. A diferença é que, na vida, você pode desligar o rádio. Já na cabeça, não é tão fácil assim desligar-se de uma música.
Saiba que, não importa se no Brasil ou na Europa, Estados Unidos ou Japão, haverá alguém sempre com a cabeça cheia demais, pensativa demais, viciada demais para ouvir com cuidado, e absorver música. E essas são as pessoas que você perderá seu tempo tentando discutir sobre alguma coisa. Elas estão perdidas no mundo próprio delas, presas a uma rotina onde ninguém ri, ninguém grita, e a batida é a mesma de sempre: entediante.
Saiba que, não importa que álbum você escute, se ele foi lançado em 69 ou ano passado. O que importa é a energia, a vibe que você sente ao ouvi-lo. Saiba que música não precisa ter época. Música precisa ter feeling. E se você sentiu aquilo enquanto ouvia aquelas guitarras rasgadas, ou aquilo outro quando escutou aqueles pianos delicados, aconteceu alguma coisa. E, quando você menos espera, está lá, viciado em música.
Música que importa, que faz sentido. Que importa mais do que qualquer coisa nesse mundo.
Saiba que, em qualquer lugar do mundo, haverá alguém que não gosta da sua banda preferida, ou detesta a música da sua vida - e seus argumentos contra essa pessoa serão inválidos. Porque gosto é gosto, e, algumas vezes, eles não são feitos para se discutir. Saiba que, não importa onde você esteja, haverão pessoas que não foram feitas para engatarem uma discussão sobre música, política e religião. Para essas pessoas, saiba também que esses assuntos estarão sempre no marcador "não se discute". Não há algo na vida que não possa ser discutido. E isso inclui amor, religião, política, economia, mundo, e música. Muita música.
Saiba que, em alguma parte do mundo, haverá alguém ouvindo nada - ou ouvindo o silêncio, apenas. Saiba também que há uma diferença entre ouvir o silêncio e não ouvir nada: a falta de música não significa que você não a está ouvindo. Afinal, mesmo que você escolha ficar no silêncio, ainda haverá música dentro de você, tocando sem parar, como uma vitrola que nunca desliga. A diferença é que, na vida, você pode desligar o rádio. Já na cabeça, não é tão fácil assim desligar-se de uma música.
Saiba que, não importa se no Brasil ou na Europa, Estados Unidos ou Japão, haverá alguém sempre com a cabeça cheia demais, pensativa demais, viciada demais para ouvir com cuidado, e absorver música. E essas são as pessoas que você perderá seu tempo tentando discutir sobre alguma coisa. Elas estão perdidas no mundo próprio delas, presas a uma rotina onde ninguém ri, ninguém grita, e a batida é a mesma de sempre: entediante.
Saiba que, não importa que álbum você escute, se ele foi lançado em 69 ou ano passado. O que importa é a energia, a vibe que você sente ao ouvi-lo. Saiba que música não precisa ter época. Música precisa ter feeling. E se você sentiu aquilo enquanto ouvia aquelas guitarras rasgadas, ou aquilo outro quando escutou aqueles pianos delicados, aconteceu alguma coisa. E, quando você menos espera, está lá, viciado em música.
Música que importa, que faz sentido. Que importa mais do que qualquer coisa nesse mundo.
- Pra discontrair...
FONTE
http://jpn.c2com.up.pt/2013/02/09/ciencia_afinal_somos_mesmo_viciados_em_musica.html
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