José Miguel Soares Wisnik (São Vicente, 27 de outubro de 1948) é ummúsico, compositor e ensaísta brasileiro. É também professor de Literatura Brasileira na Universidade de São Paulo.
Graduado em Letras (Português) pela Universidade de São Paulo (1970), mestre (1974) e doutor em Teoria Literária e Literatura Comparada (1980), pela mesma Universidade.
Wisnik estudou piano clássico durante muitos anos, mas optou pela faculdade de Letras. Apresentou-se pela primeira vez como solista daOrquestra Municipal de São Paulo aos 17 anos, interpretando o Concerto nº 2, de Camille Saint-Saëns.
Em 1968 participou do Festival Universitário da extinta TV Tupi, com a canção Outra Viagem, cantada por Alaíde Costa e gravada posteriormente por Ná Ozzetti. Wisnik tem quatro discos gravados.
Em 1992 gravou o disco independente José Miguel Wisnik.
Em 2002 lançou o CD São Paulo Rio, que teve participação da cantora Elza Soares, com quem Wisnik realizou alguns shows em 2002, além de participar da direção artística de seu disco Do Cóccix até o Pescoço.
Em 2003 lançou o CD Pérolas aos Poucos.
Em 2011, lançou o CD duplo Indivisível, com um disco dedicado a canções acompanhadas por piano, e outro, por violão. Apresenta-se regularmente em shows no Brasil e no exterior. Desde 2005 tem realizado várias séries de "aulas-shows" com o violonista e compositor Arthur Nestrovski.
Participou também do disco desenvolvido com Tom Zé para trilha do espetáculo Parabelo, do Grupo Corpo.
Wisnik escreve regularmente ensaios sobre música e literatura, além de participar dos livros coletivos Os Sentidos da Paixão, O Olhar e Ética (Companhia das Letras, 1987, 1988 e 1992) e do Livro de Partituras (Gryphus, 2004). Mantém uma coluna semanal no jornal carioca O Globo.
Além de seus discos, livros, ensaios e aulas, Wisnik faz também música para cinema (Terra Estrangeira, de Walter Sallese Daniela Thomas), teatro (As Boas, Hamlet e Mistérios Gozozos para o Teatro Oficina, e Pentesiléias, de Daniela Thomas, dirigida por Bete Coelho) e dança. Fez quatro trilhas sonoras para o grupo Corpo: Nazareth, de 1993, sobre obra de Ernesto Nazareth; Parabelo, de 1997, em parceria com Tom Zé; Onqotô, de 2005, com Caetano Veloso e Sem Mim, de 2011, com Carlos Nuñez, sobre canções de Martín Codax.
José Miguel Wisnik é pai do arquiteto Guilherme Wisnik, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP.
Obras
- O Coro dos Contrários - a Música em Torno da Semana de 22 (Duas Cidades, 1977);
- O Nacional e o Popular na Cultura Brasileira (Brasiliense, 1982);
- O Som e o Sentido (Companhia das Letras, 1989);
- Sem Receita - Ensaios e Canções (Publifolha, 2004);
- Veneno Remédio: O Futebol e o Brasil (Companhia das Letras, 2008);
- Machado Maxixe: O Caso Pestana (Publifolha, 2008).
FONTE
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Miguel_Wisnik
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