Teoria interessante... e me fez pensar que rumo tem tomado a nossa música popular brasileira.
Há uma teoria circulando por aí: a música está se tornando cada vez mais triste. O professor Glenn Schellenberg, da Univerisdade de Toronto, estudou as paradas de sucesso dos EUA e percebeu: músicas mais lentas e em tom menor estão ganhando cada vez mais espaço.
Na pesquisa, ele analisou as mudanças nas músicas que fizeram sucesso dos EUA desde 1965. Os assistentes do professor escutaram as músicas e determinaram se elas estavam em tons maiores ou menores (afinal, a tristeza é um critério subjetivo para ser analisado em canções). No primeiro ano que eles estudaram, 1965, todos os sons da parada de sucesso - sucessos dos Beatles da época, por exemplo - eram em tons maiores.
Mas, quarenta anos depois, os sons em tom maior tornaram-se minoria. Segundo Schellenberg, os sons produzidos hoje tendem a ser em tom menor - ele usa como exemplo “Can’t Get You Out of My Head”, da Kylie Minogue, uma dance music em tom menor.
Na pesquisa, ele analisou as mudanças nas músicas que fizeram sucesso dos EUA desde 1965. Os assistentes do professor escutaram as músicas e determinaram se elas estavam em tons maiores ou menores (afinal, a tristeza é um critério subjetivo para ser analisado em canções). No primeiro ano que eles estudaram, 1965, todos os sons da parada de sucesso - sucessos dos Beatles da época, por exemplo - eram em tons maiores.
Mas, quarenta anos depois, os sons em tom maior tornaram-se minoria. Segundo Schellenberg, os sons produzidos hoje tendem a ser em tom menor - ele usa como exemplo “Can’t Get You Out of My Head”, da Kylie Minogue, uma dance music em tom menor.
Na década de 60, 85% dos hits eram em tom maior; na década de 2000, o número caiu para 42,5%.
Intrigado com essas informações, um especialista do serviço de música Echo Nest resolveu investigar - mas, desta vez, com o auxílio de uma grande base de dados. Como o Echo Nest já analisa e cataloga músicas para serviços como trilhas sonoras e recomendações, ficou mais fácil ver se a teoria de Schellenberg se comprova. O resultado: sim, os sons estão ficando predominantemente em tom menor - mas nada tão dramático quanto diz o professor da universidade canadense.
Porcentagem de músicas em tom maior: em azul estão os dados da Echo Nest; em vermelho, apenas as músicas que fizeram sucesso (reprodução)
por Tatiana de Mello Dias
FONTE
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI343971-17770,00-A+MUSICA+ESTA+FICANDO+CADA+VEZ+MAIS+TRISTE.html
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