domingo, 28 de agosto de 2011

Geysa Boscoli

A Obra A PIONEIRA CHIQUINHA GONZAGA, escrita por Geysa Bôscoli - Desenho de Luís Peixoto - Apresentação de Joracy Camargo - traz o índice: * PRIMEIRA COMPOSITORA * PRIMEIRA MAESTRINA BRASILEIRA * PRECURSORA DO FEMINISMO NO BRASIL * GLORIOSA FLORAÇÃO DE CIVISMO * PERSONIFICAÇÃO DOS HINOS DA PROPAGANDA HERÓICA * RELAÇÃO DE PARTITURAS IMPRESSAS  * FOTOS - Edição Serviço Nacional de Teatro Ministério da Educação e Cultura.

Geysa Gonzaga de Boscoli (25/1/1907 Rio de Janeiro, RJ - 7/11/1978 Caxambu, MG). Teatrólogo. Escritor. Jornalista. Compositor.
 
Sobrinho de Chiquinha Gonzaga. Irmão de Jardel (Jércolis) e Héber de Boscoli. Estudou nos Colégios Alfredo Gomes e Ateneu Boscoli. Formou-se, em 1927, pela Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Trabalhou como revisor no Jornal do Comércio e como repórter do jornal O Imparcial. Foi presidente da SBAT durantes seis anos consecutivos.
 
Recebeu o título de Conselheiro Benemérito da Casa dos Autores. Fundou as revistas Ouro Verde e Show, os semanários A Comarca e Correio de Blumenau, em Santa Catarina, e trabalhou em vários órgãos da imprensa carioca. Escreveu o livro "A pioneira Chiquinha Gonzaga", em edição particular. Faleceu aos 71 anos, na cidade mineira de Caxambu.

Destacou-se no teatro musical como autor, produtor de revistas e compositor. Estreou em abril de 1927, com a revista em dois atos "Pó-de-arroz", representada pela Companhia Tro-ló-ló (fundada por ele e pelo irmão Jardel) no velhoTeatro Lírico do Rio de Janeiro.

Em 1928, escreveu com Nelson Abreu e Luís Iglésias a revista "O que eu quero é nota", com músicas de Paraguaçu e Sinhô, estreada no Teatro Carlos Gomes, no mesmo ano.

Considerada uma das maiores estrelas do teatro de revista em todos os tempos, a paulista Margarida Max, formou, com Augusto Aníbal e João Lins, o trio principal de atrações da revista 'Onde está o Gato", de autoria de Geysa Bôscoli e Luiz Iglésias foi montada em 1929, no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro.

Em 1937, estreou a revista "Maravilhosa", escrita com o irmão Jardel, que lançou o grande sucesso de Ary Barroso, "No tabuleiro da baiana", interpretada no teatro por Grande Otelo e Déo Maia.

Em 1940, compôs para a sua opereta "Gandaia"(com Jardel Jércolis), e em parceria com Custódio Mesquita, o fox-blue "Naná", gravado com sucesso por Orlando Silva, pela RCA Victor e "Céu e mar", gravado por Francisco Alves, pela Columbia no mesmo ano.


Em 1945, inaugurou o Teatro Regina (hoje Dulcina) com a comédia "O grande barqueiro".

Fundou em 1948, com seu irmão, o Teatro Jardel (em Copacabana), primeiro teatro de bolso, tornando-se pioneiro em levar os teatros (antes restritos ao centro da cidade) a outros bairros do Rio de Janeiro.

Em 1950 e 1952, recebeu, por seu trabalho no Teatro Jardel, duas medalhas de ouro como Melhor Produtor de Teatro Musicado.

Foi pioneiro ao escrever as duas primeiras revistas radiofônicas do Brasil, transmitidas pela Rádio Nacional: "Adão e Eva" e "Carioca da gema", esta em parceria com Jorge Murad. Produziu ainda muitas outras peças de teatro musicado como: "Eu quero é rosetá" (com Luís Peixoto); "Canta, Brasil" (Com Luís Peixoto e Paulo Orlando), em 1946; "O Brasil é nosso" (com Luís Peixoto e música de Ary Barroso), em 1957.

FONTE


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