Gilda de Barros (28/6/1927 - 5/3/2010 Rio de Janeiro, RJ), cantora, casada com com o trombonista Raul de Barros, de quem recebeu o choro Gilda e com quem teve Raul Machado de Barros Jr., pesquisador e multi-instrumentista.
Gilda gravou em 1953 o baião Remador, de Osvaldo Silva Melo e Hélio Sindô e o bolero Aquelas frases lindas, com Raul de Barros e sua orquestra.
Ainda no mesmo ano, gravou o samba-canção Eu sou a outra, de Ricardo Galeno (canção que fez grande sucesso na voz de Carmen Costa) e o fox Peço desculpas, de Hoffman, Goodhart e Lourival Faissal.
Eu Sou A Outra
Carmem Costa
De: Ricardo Galeno
Ele é casado e eu sou a outra,
Na vida dele,
Que vive qual uma brasa,
Por lhe faltar
Tudo em casa.
Ele é casado e eu sou a outra,
Que o mundo difama,
Que a vida, ingrata, maltrata,
E, sem dó, cobre de lama.
Quem me condena,como se condena
Uma mulher perdida,
Só me vêem na vida dele,
Mas não o vêem, na minha vida.
Não tenho lar, trago o coração ferido,
Mas tenho muito mais classe,
Do que quem não soube prender o marido.
O Outro Lado da Vida
Em 1954 gravou Ave Maria do morro (Herivelto Martins), Leva saudade, baião de Castro Perret e Osvaldo Silva e, ainda, o maracatu Maracatucá, de Geraldo Medeiros e Jorge Tavares, com a orquestra de Raul de Barros.
A Bola do Maracanã
São de 1955 as gravações dos sambas Não pode ser, de Ricardo Galeno e Maria Lopez e A felicidade vem depois, de Raul de Barros e Zé Kéti.
De que Vale esta Noite
Em 1956, gravou pela Odeon o fox Lavadeiras de Portugal, de Popp, Lucchesi e Joubert de Carvalho e o samba-canção Vem viver ao meu lado, de Alcides Fernandes e Tom Jobim, com acompanhamento da orquestra de Tom Jobim.
Vem Viver Ao Meu Lado [Gilda de Barros}
Em 1957, passou para a gravadora Todamérica, onde estreou gravando o samba-canção Domínio, de Jota Jr. e Oldemar Magalhães e o bolero Meu xodó, de Oscar Bellandi e Cícero Nunes.
Tira o Cavalo da Chuva
Seguiriam, em 1958, as gravações do samba-canção Beijos mentirosos, de Osmar Safeti e Jaime Florence e do mambo Covarde, de Getúlio Macedo e Lourival Faissal. No mesmo ano, gravou pela Sinter a marcha Tentação de Momo e o samba Sei que voltarás, ambas de Alcebíades Nogueira e Luiz de França.
Covarde
Em 1962, gravou pela Mocambo a marcha Você dá sopa demais, de Gracia, Tevê e J. Fonseca e o samba Mais um amor, de Buci Moreira, Arnô Canegal e Jorge Gonçalves. São de 1964 as gravações, também pela Mocambo, da marcha A bola do Maracanã, de Gracia e Chavito e do samba O outro lado da vida, de J. Piedade e Moacir Vieira.
Ainda nos anos 60, gravou pela pequena gravadora Agems os sambas Do Leblon a Cascadura, de Elias Ramos, Nelinho e Arnaldo Morais e "Resignação", de Elias Ramos e Nelinho.
1959 - Gilda de Barros - Tem Caroço no Angú
(Do Filme "Entrei de Gaiato" - filme brasileiro de 1959, dos gêneros musical e comédia chanchada, dirigido por J.B. Tanko. Nos inúmeros quadros musicais, destacam-se também as atuações dos grandes cantores de marchinha de carnaval da época, como Moacyr Franco, que canta seu sucesso Me dá um dinheiro aí, usada também como canção-tema do filme. Outros números são interpretados por Grande Otelo, Linda Batista, Carlos Galhardo, Blecaute, Joel de Almeida e Emilinha Borba. Os atores Dercy Gonçalves e Zé Trindade também interpretam canções carnavalescas.)
A Ordem é Essa
FONTE
Um comentário:
parabéns pela postagem sobre a Gilda de Barros. Foi muito esclarecedora...
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