segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Orquestra Petrobras Sinfônica


A Orquestra Petrobras Sinfônica lançou no final de 2011 o CD Compositores Brasileiros prosseguindo, assim, com o trabalho de divulgação da música brasileira de concerto. O CD reuniu compositores de diferentes gerações, diferentes linguagens e estilos, alguns com obras já tradicionais e outros com obras encomendadas pela Opes, todas executadas com a excelente maestria do seu diretor artístico e regente titular, Isaac Karabtchevsky, que demonstra sempre ser um grande divulgador, com versões de referência, tanto em concertos quanto em gravações, de obras dos compositores brasileiros.

O álbum começa com a obra Contraponto, Ponte e Ponteio para Orquestra Sinfônica de André Mehmari, obra escrita em 2010 e gravada em junho de 2011, na Fundição Progresso. O compositor é pianista e arranjador, nascido em Niterói e radicado em São Paulo e, segundo palavras de Karabtchevsky, “o compositor realça os coloridos da orquestra para começar um país que faz das contradições sua força: do sofisticado gesto sinfônico à espontaneidade do rabequeiro, a orquestra é levada a experimentar essas diferenças que, afinal, nos tornam únicos”.

O pianista fluminense André Mehmari segue duas grandes escolas musicais. Mehmari tem uma sólida formação de música popular brasileira, especialmente a produção do Clube da Esquina – movimento liderado por artistas como Milton Nascimento e Lô Borges. Ele também se aventura pela música erudita (seu compositor predileto é o russo Igor Stravinsky), tendo escrito obras para a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) e Banda Sinfônica do Estado.

Mehmari iniciou os estudos aos cinco anos de idade. Ele aprendeu com a mãe, que era professora de piano em Ribeirão Preto – cidade para qual a família de Mehmari mudou pouco tempos depois do seu nascimento. Três anos depois, ele foi estudar num conservatório musical da cidade.

Mehmari começou a trabalhar com música quando tinha onze anos de idade. Uma de suas primeiras profissões foi tocar nos bailes de Ribeirão Preto – o repertório, acredite se quiser, era composto de sambas e lambadas. Em meados da década passada, Mehmari mudou-se para São Paulo, a fim de estudar na USP.

Desde então, ele tem se destacado em várias vertentes. Tocou ao lado de cantoras como Mônica Salmaso e Ná Ozzetti. Venceu o Prêmio Visa de MPB instrumental e ganhou concursos de composição erudita.

André Mehmari tem seis discos lançados. O último foi ...De Árvores e Valsas, primeiro composto somente de material autoral.

A segunda obra é Abertura Quarta, de Ernani Aguiar, escrita em 2010 e também gravada em junho de 2011, na Fundição Progresso. “Exibe o despojamento de um compositor capaz de incorporar sutilezas em sua escrita musical, cuja elaboração vai sendo descoberta a cada nova audição”, segundo Karabtchevsky.

Ernani Henrique Chaves Aguiar (Petrópolis, Rio de Janeiro, 30 de Agosto de 1950) é um compositor, maestro de grupo coral e musicólogo brasileiro. Aperfeiçoou-se na Argentina e na Itália. Atuou como solista e regente no Brasil e no exterior. Regente da capela da Catedral de Petrópolis. Por sua dedicação à obra de Carlos Gomes, a Câmara Municipal de Campinas concedeu-lhe a "Medalha Carlos Gomes"

O compositor, violista e maestro Ernani Aguiar é um dos mais respeitados compositores brasileiros da atualidade. Ele estudou com Paulina d’Ambrósio e Santino Parpinelli (violino e viola), César Guerra-Peixe (composição), Carlos Alberto Pinto Fonseca (regência) e Jean-Jacques Pagnot (música de câmara). Foi bolsista do Mozarteum Argentino, tendo estudado com Sérgio Lorenzi. No Conservatório Cherubini, em Florença (Itália), estudou com Roberto Micchelucci (violino), Annibale Gianuario (regência), Franco Rossi (música de câmara) e Mário Fabbri (história da música).

Fez cursos de aperfeiçoamento em regência com Franco Ferra, Adone Zecchi, Giuseppe Montanari e Sergiu Celibidache. Foi professor de regência do Instituto Villa-Lobos da UNIRIO e é professor da Escola de Música da UFRJ. Como pesquisador, tem sua atenção totalmente voltada para a música brasileira do período colonial, tendo realizado edição crítica de grande quantidade de obras. Membro da Academia Brasileira de Música, Ernani Aguiar recebeu em 1990 o título de Cidadão Benemérito do Estado do Rio de Janeiro.

A terceira obra é o Estro Armônico, de Edino Krieger, nascido em Brusque, Santa Catarina, uma das obras importantes do autor, escrita em 1975. Segundo o regente titular do conjunto, “a obra explora as dinâmicas e timbres de casa naipe, utilizando estruturas harmônicas de forma muito original. Como de hábito, uma peça que demonstra precisão técnica e coesão de estilo de um de nossos grandes compositores".

Edino Krieger (Brusque, Santa Catarina, 17 de março de 1928) é um compositor brasileiro. Desenvolve uma trajetória polimorfa.

Sua primeira obra, de 1944, é uma Sonata para violino em estilo barroco que relembra Corelli. Do mesmo ano é seu Improviso, já seguindo o impressionismo musical.

Nos Estados Unidos começou seu desligamento da escola dodecafonista e suas explorações com novas técnicas de harmonia e orquestração, como fruto de seu contato com Milhaud e Aaron Copland.

A década de 1950 começa com trabalhos de índole neoclássica como o Rondò fantasia e a grande Abertura sinfônica, inspirados na escola de Hindemith, e envereda pelo universo dos regionalismos, compondo canções como Tu e o vento, Balada do desesperado e Desafio.

A fase londrina é caracterizada por um certo retraimento, preocupando-se mais com o maior acabamento formal e com uma busca de novos horizontes. Disto surgem obras de alta qualidade e de caráter nacionalista, como o 1º Quarteto de Cordas, o Concerto para piano e orquestra, a Sonatina para piano solo e a suíte Brasiliana, uma de suas composições mais conhecidas e apreciadas pelo grande público.

As décadas de 1960 e 1970 foram marcadas pelo surgimento de algumas de suas peças mais significativas: o Ludus Symphonicus (1965), escrito para o 3º Festival de Música de Caracas e estreada pela Orquestra Filarmônica da Filadélfia, o bailado Convergências (1968); o Canticum Naturale (1972), para soprano e orquestra, baseada em cantos de pássaros e ruídos ambientais da Amazônia; Ritmata (1974), para violão solo, de grande sucesso, e o notável Estro Armonico, de 1975, uma de suas obras-primas, organizada em um sistema de serialismo vertical de grande coesão estrutural.

A quarta e última obra do CD é Movimentos Sinfônicos, de Marlos Nobre, nascido em Recife, Pernambuco. A obra foi escrita em 2011 e teve sua estreia mundial em março do mesmo ano com gravação ao vivo, no Theatro Municipal do Rio. Segundo Karabtchevsky, “os Movimentos Sinfônicos compostos por Marlos Nobre atravessam minha própria biografia e refletem o processo criativo de um artista para quem a emoção tem exercido casa vez maior protagonismo.

Chama a atenção na obra a alternância entre climas e o uso dos volumes sonoros da orquestra como recursos expressivos, contando com a participação de vozes que tornam o discurso sinfônico ainda mais intenso
”. O compositor Marlos Nobre é ganhador do Prêmio Tomás Luis de Victoria, um dos mais cobiçados prêmios de música do mundo.

Apontado pela critica especializada como o autor brasileiro mais executado no mundo, depois de Heitor Villa Lobos, o compositor, regente e pianista pernambucano Marlos Nobre é também o mais assediado. O maestro tem agenda lotada por todo este ano com trabalhos no Brasil, na Argentina, em Cuba e na Europa.

No dia 27 de março/2011, a Petrobras patrocinou a estreia mundial de “Movimentos Sinfônicos”, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com regência do maestro Isaac Karabtchevesky. A obra, encomendada pela empresa a Marlos Nobre, é em três partes interligadas e sem interrupção. “Nela eu exploro minhas novas descobertas e concepções na estrutura e escritura sinfônica”, disse o maestro a Algomais, “ampliando para uma linguagem cada vez mais direta e comunicativa”.

O maestro também explicou como se deu o processo de criação de “Movimentos Sinfônicos”: “A obra me saiu com uma tremenda energia rítmica e impulso constante, terminando com uma grande surpresa, uma espécie de coral nos metais circundado por toda a explosão sonora da orquestra”.

Depois da estreia, a obra foi repetida pela OSB e Karabtchevesky na Sala São Paulo e no Festival Internacional de Campos do Jordão em julho/2011 e também será gravada em CD.

Marlos Nobre revelou detalhes de sua movimentada agenda para 2011. Ele recebeu encomenda da FH Records da Bélgica, para quem está escrevendo uma nova sonata para violão solo que integrará em primeira audição mundial o segundo CD solo do violonista Odair Assad, a quem a composição é dedicada. O mesmo CD conterá outra encomenda da Records, o “Concerto Para Violão e Orquestra”.

Marlos Nobre disse que por encomenda do 9º Simpósio Mundial de Música Coral da Federação Internacional de Corais escreveu uma nova obra para Côro misto, “Maracatu Para Côro”, que será estreada pelo Coral do Simposium Mundial por ocasião da solenidade inaugural, em 3 de agosto próximo, em Buenos Aires, na Argentina. O maestro planeja atender convite da Casa de Las Américas, de Havana (Cuba), para concertos de suas obras e participação no Júri Internacional do Concurso de Jovens Compositores das Américas.

A pianista Clélia Iruzun lança ainda este ano um CD integralmente dedicado à obra de Marlos Nobre, pelo selo inglês Lorelt. O disco foi gravado em Londres em estúdio, segundo o compositor, “com piano de excepcional qualidade”.

Em 2011, o maestro completou 52 anos de carreira artística contabilizando mais de 250 obras divididas entre orquestra, música de câmara, instrumental e vocal, peças para viola, piano, cello e instrumentos de percussão solos, que estão catalogadas no livro “Marlos Nobre – El Sonido Del Realismo Mágico”, do escritor espanhol Tomás Marco. O livro foi editado por ocasião do Prêmio Tomás Luís de Victoria, ganho pelo maestro por unanimidade na Espanha em 2005.

Toda a obra de Marlos Nobre foi editada na Alemanha, com mais de 60 Cds lançados fora do Brasil por algumas das maiores orquestras do mundo como a Royal Filarmônica de Londres, Orquestra de Paris, a Suisse Romande e a Orquestra da Ópera de Nice.

Afora a composição, Marlos Nobre exerceu cargos importantes e recebeu mais de 40 encomendas das mais importantes instituições culturais e musicais do planeta. Foi diretor musical da Rádio MEC, dos Concertos Para a Juventude (TV Globo), do Instituto Nacional de Música (Funarte) – organizou os concursos Jovens Solistas, Corais Universitários, Bandas de Música etc.

Também foi eleito por aclamação, em 1985, presidente do Conselho Internacional de Música da Unesco. É Oficial da Ordem das Letras e Artes da França, Oficial da Ordem Rio Branco, Grande Oficial da Ordem ao Mérito de Brasília, professor convidado das Universidades de Yale, Juilliar School, Indiana e Texas (USA), do Conservatório Real de Bruxelas (Bélgica) e Gaudeamus (Holanda).

Recebeu diversas condecorações em países ibero-americanos como Cuba, México e Venezuela. É membro de honra dos Concursos Rubinstein, em Israel; Santander, na Espanha; Alberto Ginastera (seu ex-professor), na Suíça e do Comitê de Artes Olímpicas de Paris.

No Recife, em maio de 2009, o Festival Virtuosi (consórcio artístico-musical de Rafael e Ana Lúcia Garcia), único no Brasil a apresentar uma semana de música erudita em dezembro, dedicou-lhe três noites no Teatro Santa Isabel com músicos e solistas internacionais. Em novembro, a Orquestra Sinfônica de São Paulo fez o mesmo, com peças inéditas, na Sala São Paulo. Em 2010, tornou-se Doutor Honoris Causa pela Universidade Federal de Pernambuco.

Cinco anos antes, porém, em 2005, o “Ano Brasill-França” mostrou peças exclusivas de Marlos Nobre e Villa Lobos, concertos registrados em CD importado da “Channel Classics”. Da obra de Marlos Nobre os destaques ficam por conta de “Divertimento”, “Concerto Breve”, “Concertante do Imaginário” (para piano e orquestra), “Convergências”, Mosaico”, “In Memoriam”, “Passacalia”, “kabbalah” (para orquestra), “Cantata do Chimborazo (para coro, solistas e orquestra), “Canto a Garcia Lorca” (para voz e instrumentos), “Biosfera e Concerto para Cordas” (para orquestra de cordas), “Momentos I a IV”, “Reminiscências (para violão), “Rhythmetron” (para percussão), “Variações Rítmicas” (para piano e percussão). Além de “O Quarteto de Cordas”, “O Quinteto de Sopros”, “2 Frevos para Piano Solo” (o segundo, dedicado a Ariano Suassuna, inédito em CD), “Amazônia Ignota (para 4 flautas, percussão e piano), “Mandala” (para violino, clarinete e piano), “Cantoria Concertante” (para orquestra de câmara).

O CD Compositores Brasileiros teve o excelente e sensível trabalho de gravação, edição, mixagem e masterização de Eduardo Monteiro. O BRAVO da coluna por esse trabalho de excelência da Orquestra Petrobras Sinfônica, com o brilhantismo do maestro Isaac Karabtchevsky, grande defensor, divulgador, conhecedor e parceiro da música brasileira de concerto.

Um Pouco de História

A Orquestra Petrobras Sinfônica - OPES é patrocinada integralmente pela Petrobras desde a sua fundação, em 1987, e tem como principal objetivo difundir a música erudita e popular, em todos os segmentos sociais.

Em sua formação atual, a OPES possui 80 músicos e tem como regente e diretor artístico, desde 2004, o maestro Isaac Karabtchevsky, reconhecido internacionalmente por sua atuação dentro e fora do país.

As temporadas anuais da Orquestra incluem as séries de concertos principais Djanira e Portinari, com grandes solistas e regentes convidados; a Série Casa Grande, no Leblon; a Mestre Athayde, em igrejas; os Ensaios Abertos, na Fundição Progresso; e Projetos Sociais.

Orquestra Petrobras Sinfônica é hoje uma das mais tradicionais e conceituadas orquestras brasileiras. Foi criada em 1972 pelo maestro Armando Prazeres (1934-1999). Com uma frutífera mescla de músicos jovens e experientes, a Petrobras Sinfônica tem como regente titular o maestro Isaac Karabtchevsky, o mais respeitado regente brasileiro e um nome consagrado no panorama internacional.

A orquestra ganhou impulso e vigor a partir da parceria firmada com a Petrobras, maior empresa brasileira e grande investidora privada no campo das artes. Desde então, destaca-se por sua força sinfônica e o refinamento crescente de sua identidade sonora, chegando hoje à maturidade com uma formação de mais de 80 instrumentistas, e uma média de 60 apresentações por temporada. A Petrobras Sinfônica possui proposta administrativa inovadora, sendo a única no país gerida pelos próprios músicos, a exemplo da Filarmônica de Viena.

A Petrobras Sinfônica realiza a temporada no Rio de Janeiro com as suas duas séries tradicionais que homenageiam grandes nomes da pintura brasileira: Djanira e Portinari, no Theatro Municipal; além das séries Mestre Athayde, com concertos gratuitos nas igrejas do Rio e Série Metrônomo, que apresenta concertos didáticos, com músicas consagradas no cenário da música clássica, e exploram a formação e organização de uma Orquestra Sinfônica.

O compromisso da orquestra com a democratização do acesso à música fica evidente com o grande número de concertos gratuitos de sua temporada: nos eventos ao ar livre do projeto Aquarius, no projeto Ensaios Abertos na Fundição Progresso e no baixo preço cobrado em seus concertos com bilheteria.

Atributo importante da orquestra é seu compromisso com a música brasileira, seja através de gravações, seja pelo número expressivo de compositores brasileiros presentes em sua programação. A busca pela ampliação do universo da música sinfônica leva a Petrobras Sinfônica a ultrapassar fronteiras, como o diálogo com a música popular realizado na série MPB & Jazz, dirigida por Wagner Tiso, ou na leitura de novos repertórios, fazendo com que a música contemporânea esteja sempre presente.

Ao longo de sua trajetória, a Petrobras Sinfônica recebe regularmente os mais importantes artistas brasileiros, como Nelson Freire, Antônio Meneses e Arnaldo Cohen, e grandes nomes internacionais, como Joshua Bell, Boris Belkin, Sarah Chang, Maria João Pires, David Garrett e Krzysztof Penderecki, entre outros.

Com atuação em diversos projetos musicais e em várias cidades do Brasil, a Petrobras Sinfônica consolida-se como uma das mais atuantes orquestras brasileiras, mantendo-se fiel ao princípio de ser a música uma linguagem universal, para além de limites sociais ou movimentos estéticos. “Nosso objetivo é fazer da excelência da nossa música a emoção daqueles que nos acompanham” (Isaac Karabtchevsky).

Discografia

OPPM – 1988 - O primeiro CD da orquestra é inteiramente de músicas brasileiras, inclusive algumas inéditas, como a Sinfonieta nº 1, de Villa-Lobos, e a Sinfonietta Prima, de Ernani Aguiar. O toque mais popular foi dado com a inclusão de quatro canções de Hekel Tavares, interpretadas pela cantora Ithamara Koorax. Último registro do trabalho de Armando Prazeres antes de sua morte, em janeiro de 1999.

OPPM ao vivo no Theatro Municipal I – 2001 - Este CD é fruto de uma parceria de vários anos com o pianista e compositor Wagner Tiso. Foi gravado ao vivo e lançado em dezembro daquele ano - com obras de Tiso, Tom Jobim e Gershwin e regência do maestro Roberto Tibiriçá.

OPPM ao vivo no Theatro Municipal II – 2002 - Este CD traz as inéditas Choros nº 6, de Villa-Lobos, além de O Trenzinho do Caipira, do mesmo compositor, e Concerto para Piano e Orquestra em Formas Brasileiras, de Hekel Tavares, com o pianista Arnaldo Cohen e regência de Roberto Tibiriçá.

A Petrobras Sinfônica e Isaak Karabtchevsky – Uma coletânea - 2008 - Este CD traz trechos de obras de Mahler, Ravel, Villa-Lobos, Tchaikovsky, Ripper e Stravinsky, escolhidos e regidos pelo maestro Isaak Karabtchevsky.

Guerra-Peixe - Orquestra Petrobras Sinfônica – 2010 - Gravado na sala de ensaios da orquestra, na Fundição Progresso, Lapa, e ao vivo na Sala Cecília Meireles, este CD traz a Sinfonia nº2 “Brasília” e o Tributo a Portinari. Com regências de Isaac Karabtchevsky e Carlos Prazeres, este trabalho conta, ainda, com a participação do Coral Municipal de Petrópolis, do Coral da Universidade Católica de Petrópolis e do barítono Inácio de Nonno como narrador.

CD/DVD

Radamés Gnattali – 100 anos - Gravado ao vivo no Theatro Municipal do Rio de Janeiro em 2006, com solos de Leo Gandelman e Antonella Pareschi.

A Floresta do Amazonas, de Villa-Lobos - O único trabalho exclusivo da orquestra lançado para venda, gravado ao vivo no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em 2007. Vozes Masculinas do Coro Sinfônico do Rio de Janeiro e soprano Mirna Rubin sob a regência de Isaac Karabtchevsky.

PARTICIPAÇÃO DA ORQUESTRA em outros trabalhos

Cenas Brasileiras com OPPM – 2001 - Este CD é fruto da mesma parceria que gerou o “OPPM ao vivo no Theatro Municipal I” entre o pianista e compositor Wagner Tiso e a orquestra. Foi gravado ao vivo em 2001 com obras de Tiso, Tom Jobim & Vinícius de Moraes e Villa-Lobos sob a regência do maestro Roberto Tibiriçá.

Um som imaginário – Wagner Tiso – 60 anos – 2006 - Gravado ao vivo no Theatro Municipal, participam, além da orquestra, Milton Nascimento, Gal Costa, Cauby Peixoto, Paulo Moura, entre vários outros. Um Som Imaginário tem músicas de Wagner Tiso, Edu Lobo, Roberto e Erasmo Carlos, Ary Barroso, Milton Nascimento, Dolores Duran e Villa-Lobos com as músicas Canção do Amor e Melodia Sentimental. O regente convidado é Carlos Prazeres, atual regente assistente da Petrobras Sinfônica.

Negro Clássico - O CD é uma homenagem à presença negra na música erudita brasileira. Na faixa 20, a orquestra, com regência de Ernani Aguiar, toca o Batuque, de Lorenzo Fernandez.

Gal Acústico MTV - Participação da orquestra, a convite de Gal Costa e Wagner Tiso acompanhando-a no CD e em turnê por todo o Brasil, sendo premiada por este CD.

FILMOGRAFIA – Trilhas sonoras

- O Guarani, de Norma Benguell

- Carlota Joaquina, de Carla Camurati

- Tainá, de Tânia Lamarca

- Três irmãos de sangue, de Ângela Reiniger

FONTE

JB

petrobrasinfonica

wikipédia

http://revistaalgomais.com.br/blog/?p=424

http://pt.wikipedia.org/wiki/Ernani_Aguiar

http://veja.abril.com.br/musica/andre-mehmari.shtml

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