sábado, 16 de julho de 2011

Carla Villar


A cantora Carla Villar, ainda criança se apresentava em programas das televisões regionais em sua cidade natal. Estudou música em várias escolas de Belo Horizonte. Atuou em diversas gravações de jingles. Apresentou-se em várias espaços culturais e casas noturnas de Belo Horizonte e cidades do interior de Minas Gerais.



Carla Villar participou do "Projeto Pixingão" e logo depois, do "Projeto Pixinguinha", ao lado de Fátima Guedes e Carlinhos Vergueiro, percorrendo várias capitais do país.

Em 1992, participou do CD "25 anos de travessia", do letrista Fernando Brant. Por essa época, ao lado de mais 12 cantoras mineiras, participou do CD "Simples".

Seu primeiro CD solo, "Trindade", contou com arranjos de Marcus Viana (Ex- Sagrado Coração da Terra) e Tavinho Moura.

Em 2008, Carla Villar lançou o disco 'Pedra da Lua – Carla Villar canta Toninho Horta' - À exceção de Nana Caymmi, que se tornou praticamente co-autora do clássico ao gravar Beijo partido em 1975 – coincidentemente no mesmo ano em que Milton Nascimento registrou a canção, com a participação do autor –, poucas intérpretes tiveram coragem de desvendar o cancioneiro de Toninho Horta com a profundidade que ele requer.

Toninho Horta, o criador de harmonias “complicadas” ganha releitura digna da importância de sua obra com o lançamento do disco Pedra da Lua – Carla Villar canta Toninho Horta. Nesse álbum solo, a belo-horizontina exibe o timbre agradável e o bom-gosto que sempre chamaram atenção do público.



Com o amadurecimento, Carla Villar se firma como uma das melhores intérpretes em atividade na capital. Carla foi premiada no Festival de Música de Belo Horizonte. “Além dos estudos, o fato de dar aulas de canto contribui para a gente estar sempre exercitando a voz”, explica ela, salientando que a masterização do disco, a cargo do guitarrista e engenheiro de som César Santos, foi propositalmente puxada para os anos 1970 – a sonoridade, mais quente, lembra a do vinil.

Com direito à participação de Toninho, que assina três arranjos do disco, e acompanhada de banda, Carla apresentou o repertório integral de Pedra da Lua, acrescido de Manoel, o Audaz, o maior sucesso do guitarrista. A Rede Minas de Televisão e a Inconfidência FM registrou tudo para a exibição de futuros especiais.

O show integrou o Projeto Música Independente, da Fundação Clóvis Salgado. Gustavo Figueiredo (teclado), Kiko Mitre (baixo), César Santos (guitarra), Tattá Spalla (violão) e André “Limão” Queiroz (bateria) formam a banda da cantora. No palco do Ceschiatti, Carla Villar também recebeu o instrumentista Ces-4 e o cantor baiano Renato Rivas.

“A música de Toninho é difícil de tocar, de cantar e, às vezes, até de ser ouvida”, afirma ela. Por isso, tem de ser bem-feita, para não cair no risco de se tornar boba, observa. “Tanto as harmonias como as melodias são muito difíceis, mas infinitamente geniais”, acrescenta. Céu de Brasília, Durango Kid, Viver de amor, Aqui-Ó, Pecém e Estrela do meu céu são algumas das canções do show.



FONTE

dicionário MPB

podomatic

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