sábado, 16 de julho de 2011

Paulinho do Cavaco


Paulo Roberto Ferreira de Castro (18/10/1945 Rio de Janeiro/RJ) instrumentista, cavaquinista, compositor, formado em Português-Literatura, Professor de Português Literatura da FACHA (Faculdades Hélio Alonso), no Rio de Janeiro, Paulinho do Cavaco começou a compor na década de 1980.

Em 1992 Nélson Sargento interpretou "A cabeça" na trilha do curta-metragem "Perdi a Cabeça na Linha do Trem", com direção de Estevão Ciavatta Pantoja, que mais tarde a lançou em CD gravado no Japão.



Em 1992 participou do Festival Carrefour, interpretando seu samba "Senhores condôminos", que ficou entre as 10 finalistas selecionadas entre 5.000 músicas de todo o Brasil, sendo incluída no LP que registrou o evento.

Em 1996, classificou-se em segundo lugar no festival promovido por Albino Pinheiro em comemoração aos 20 Anos do projeto "Seis e Meia", no Teatro João Caetano (RJ), com a música "Parceria" (c/ Jayme Vignoli), interpretada por Áurea Martins. A canção fez parte do CD do festival.

No ano de 2004 foi um dos convidados do grupo Seis na Linha e um no Gol (integrado por Raphael Gema - violão, Luciana Coló - voz, Manuela Trindade e Chico Abreu - percussão, Gustavo Destord - cavaquinho e Monica Alves nos sopros), apresentando-se no Café Cultural Sacrilégio.

Apresentou-se com Nelson Sargento, Edu Marques, Jayme Vignoli e Alexandre De La Peña em espaços universitários e casas noturnas do Rio de Janeiro.

Em 2007 criou uma roda de samba no Bar do Belmiro, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro, na qual era acompanhado pleo grupo Tocando a Vida, integrado por Ronaldo Mattos (no tantã, filho de Nelson Sargento), Isac (cavaquinho), Antônio Carlos (violão), Gomide (violão) e Cláudio Bueno (pandeiro).

Em 2008 criou e apresentou o projeto "O Samba de Botafogo", no qual recebeu diversos convidados, entre os quais Anunciato (Diretor de Bateria do bloco Foliões de Botafogo), Niltinho Tristeza, Zorba Devagar, Walter Alfaiate e Mical.

Os espetáculos aconteciam no Bar Belmiro com Paulinho do Cavaco (cavaco) e grupo Tocando a Vida, formado por Gomide (violão), Pedro Barros (violão), Fernando (cavaquinho), Jenner (pandeiro), Mário Neto (tamborim) e Ronaldo Matos (tantã).

Constam da relação dos intérpretes de suas canções Nélson Sargento "A cabeça"", Família Roitman "A cabeça", no CD "Coisas da antiga", Nadinho da Ilha "A cabeça", no CD "O samba bem-humorado de Nadinho da Ilha"), Áurea Martins "Parceria", com Jayme Vignoli, no CD "Festival 20 anos Seis e Meia"), Edu Marques "Sem a primeira", parceria de ambos, no CD "Bodas de Prata" e o grupo Barraco Total "Ô mala", com Alexandre De La Peña, no CD "Em frente" e Família Roitman.

Fundador, juntamente com Henrique Sodré, do grupo Torresmos e Moelas, com o qual vem se apresentando em espaços musicais do Rio de Janeiro.

Paulinho do Cavaco espalha o samba carioca de Botafogo pro Brasil inteiro. Compositor de obra respeitada no universo do mais popular gênero musical do Brasil, gravador por vários intérpretes, Paulinho acumula experiência no comando de rodas de samba pela cidade – a mais tradicional é a do bar e templo da música Bip Bip, em Copacabana, todo domingo, onde ele divide a batuta com músicos profissionais e amadores, como Flávio Feitosa, Chico Genu e Ary Miranda, entre outros.



O Samba de Botafogo acontece sempre no segundo e no último sábado de cada mês, entre as 17h e as 20h30m. No mês de julho ainda tem no dia 30; para agosto, estão agendados os dias 13 e 27. O grupo tem a seguinte formação: violão: Flávio Feitosa, Gomide e PC Cavaquinho; voz: Paulinho do Cavaco e Marquinhos Duarte; pandeiro: Jenner e Chico; tamborim: o intrépido e genial Mário Neto; cuíca: Zé Carlos; e tantan: Ronaldo Matos.

A cada semana, Paulinho e grupo recebem convidados especialíssimos, todos de alguma maneira ligados ao bairro de Botafogo (o seminal e fundamental Walter Alfaiate era presença constante, Niltinho Tristeza já compareceu), como o cantor Anunciato, o compositor Mical (de eternas parcerias com o seu irmão Miúdo), Eliane Duarte (filha de Mauro e irmã de Marquinhos Duarte) e o cantor e compositor Zorba Devagar.

Como diria Geraldo Pereira – que não era de Botafogo, mas de Juiz de Fora –, “ô, que samba bom!



FONTE

REVISTA MÚSICA BRASILEIRA

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