terça-feira, 23 de agosto de 2011

Mário Gennari Filho


Mário Gennari Filho (7/7/1929 São Paulo, SP - 6/1989 São Paulo, SP). Compositor. Multiinstrumentista (acordeom, violão, piano, solovox, guitarra havaiana). Professor. Junto com a também acordeonista Rosani M. de Barros, teve um conservatório para o ensino do acordeom em São Paulo, que formou vários instrumentistas.


Destacou-se como acordeonista, principalmente nas décadas de 1940 e 1950. Sua estréia se deu quando tinha apenas oito anos, na Rádio Bandeirantes de São Paulo, no Programa de Capitão Barduíno. Aos 14 anos gravou o primeiro disco pela Columbia, em dupla de acordeom com Ângelo Reale interpretando ao acordeom a rancheira "Sempre alegre" e o maxixe "Rã na frigideira", ambos de autoria de Ângelo Reale. No ano seguinte, gravou seus primeiros discos solos com um choro "Tutti-frutti" e uma polca, "Deliciosa", de sua autoria.


Em 1945, gravou a valsa "Viajando pela Itália", de Valenti e "Valsa da meia-noite", de domínio público, pela Continental. Gravou mais de 35 discos em 78 rpm (Colúmbia, Continental, Odeon).

Em 1948 gravou de sua autoria a rancheira "Sorocabana" e a polca "Saci Pererê".


Em 1950 gravou na Odeon o baião "Casinha pequenina", de domínio público, com arranjos seus e que se tornou um de seus maiores sucessos. No mesmo ano gravou o choro "Brasileirinho" de Valdir Azevedo.


Em 1951 gravou o fox "Terceiro homem", de Anton Karas, com a participação de Garoto na guitarra havaiana e "Maringá", de Joubert de Carvalho, em ritmo de baião. No mesmo ano gravou outro de seus grandes sucessos, "Chuá-chuá", de Sá Pereira e Ari Pavão.

Mário Gennari Filho - Boneca, de Aldo Cabral e Benedito Lacerda (1951).


Em 1952 gravou "Taí", de Joubert de Carvalho em ritmo de baião, e o baião "A cuíca tá roncando", de Raul Torres. No mesmo ano, obteve um de seus maiores sucessos com "Baião caçula", regravado mais quatro vezes no mesmo período.


Em 1953 gravou de Francisco Alves, David Nasser e Felisberto Martins o baião "Quando eu era pequenino" e de Joubert de Carvalho o bolero "Que bom que estava".

Em 1955 gravou com sucesso de sua autoria o bolero "Teu nome tem cinco letras".

Trabalhou na Rádio Bandeirantes, depois integrou o elenco da Rádio Tupi paulista, onde ficou por 12 anos. Com o advento da televisão, passou a atuar em vários programas paulistas.


Em 1957 gravou de sua autoria o maxixe "Namoro sertanejo" e o baião "A saudade já chegou".

Em 1958 compôs com Celeste Novais o rock balada "Perdoa-me", gravado por Tony Campelo e o calipso "Belo rapaz", gravado por Celi Campelo, em disco que lançou os irmãos Campelo.


Em 1959 gravou com seu conjunto na Odeon o samba "Canta Brasil", de David Nasser e Alcir Pires Vermelho e "Brigas, nunca mais", da dupla Antônio Carlos Jobim e Vinícius de Morais. Fez várias excursões por todo o Brasil. Recebeu várias vezes o Prêmio Roquette Pinto de melhor instrumentista.


Mario Gennari Filho - Tico Tico No Fubá


FONTE


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