Renato Borghetti, mais conhecido como Borghettinho (Porto Alegre, 23 de julho de 1963) é um acordeonista brasileiro. Toca gaita-ponto. Borghetti começou na música aos dez anos de idade, tocando uma gaita-ponto que ganhou do pai. Em pouco tempo já era atração no Centro de Tradições Gaúchas comandado por seu pai e, aos 16 anos, se apresentou pela primeira vez.
Renato Borghetti, em sua primeira incursão à música eletrônica, nos brinda com uma sensual mistura de ritmos e sensações. Acompanhado de Edward Maya e Vika Jigulina, Renato explora todos os vieses da musicalidade gaúcha através de um caleidoscópio formado por tradicionalismo e contemporaneidade. Um virtuose do acordeon incendiando a pista na balada...
Seu primeiro disco, o Gaita-Ponto tornou-se o primeiro álbum de música instrumental brasileira a ganhar um disco de ouro, vendendo cem mil cópias. Excursionou por todo o Brasil, e por diversos países da Europa, e fez uma temporada no S.O.B.’s, em Nova Iorque.
Em 1991 ganhou o prêmio disco do ano, na categoria regional, da Associação Paulista de Críticos de Arte. Renato mescla folclore e modernidade em suas composições, tendo um estilo inconfundível. Tem mais de uma quinzena de discos gravados e dezenas de participações em gravações.
A Gaita Ponto, como é chamada nessa região, confere ao folclore do RS, grande força e intensidade.
Com sua música, Borghetti obteve desde o início da sua carreira, um êxito popular surpreendente para um músico que permanece fiel as suas raízes folclóricas. Não que a música do RS seja rotulada de hermética ou purista. Ao contrário, Borghetti tem revisitado, adaptado e modernizado diversas e importantes “standarts” no folclore do RS.
Demonstra não se intimidar com influências de outras formas e estilos brasileiros e do mundo em seu trabalho, como o pop, samba, jazz, tango e outros, os quais adapta e agrega ao seu estilo único de tocar acordeon. Não apenas o jeito europeu de tocar gaita prevalece no Brasil. Esta diferença materializada na obra diferenciada de Renato Borghetti, faz dele um mestre popular na medida em que renova a sonoridade folclórica de seu estado natal – um sucesso mais surpreendente para um musico que ao invés de um trabalho vocal optou por um trabalho instrumental.
Seu primeiro álbum gravado em 1984, com recursos próprios e nas madrugadas ociosas de um estúdio em Porto Alegre, foi um sucesso instantâneo, alcançando a marca de 100.000 copias em poucos meses e tornando-se o 1º disco de ouro de toda a historia da musica instrumental brasileira. Hoje é referencia nacional em seu estilo, e já conta com 23 discos gravados e 02 DVDs.
Renato Borghetti é hoje um dos artistas brasileiros de mais solida carreira internacional. De 2003 a 2006 , chegou a fazer duas, três e até quatro turnês anuais.
Borghetti e seu grupo estrearam no Festival de Verão de Bolonha a turnê européia de 2007, que durante quase um mês percorre outras sete cidades italianas, passando ainda por festivais na Croácia, Republica Tcheca, Áustria e Alemanha. Na Áustria, onde se apresenta regularmente desde 2000, Renato se sente em casa, pois não há cidade em que não tenha tocado.
“Lá tenho até um fã clube, as pessoas vão a tudo que é show, saem de Viena para assistir em cidades do interior e vice-versa, sempre lotando os lugares”, conta. Este ano, o mano e empresário Marcos Borghetti marcou só uma temporada européia para poder atender a compromissos no Brasil e finalizar o segundo DVD, Fandango, com show de lançamento previsto para outubro, no Teatro do Bourbon Country.
No verão europeu, as apresentações são na maioria ao ar livre, para milhares de pessoas; mas também teatros, clubes de jazz, casas noturnas e centros culturais daqueles países e da França, Portugal, Hungria, Holanda, Eslovênia, Bélgica, Suíça tem programado a musica do gaucho.
Para os que gostam de rótulos e classificações (como os jornalistas), o instrumental, o instrumental de Borghetti costuma entrar nos arquivos de etnomusic, world music, jazz fusion. Mesmo tendo na essência ritmos como vanerão, chote, milonga e chamamé, não causa nenhum estranhamento. Até pelo contrario : “ A sonoridade do acordeon é familiar para o público europeu, e como partimos de nossas raízes para uma música mais elaborada, uma coisa mais jazzística, a aceitação é total. São normalmente shows longos, não saímos sem fazer três a quatro bis, temos que voltar para o palco sem os instrumentos, se não nos pedem para tocar mais”.
As formações do grupo alternam quartetos, quintetos e sextetos. Na turnê européia deste ano, atua o quarteto, com Daniel Sá nos violões, Pedrinho Figueiredo na flauta e sax e Vitor Peixoto nos teclados. Em outras circunstancias, entram Hilton Vaccari, (violão ritmo), Ricardo Baumgarten (baixo), Caco Pacheco (percussão) e Marquinhos Fê (bateria). É uma turma que se entende as mil maravilhas, cevada em estradas, aeroportos, palcos, bares e hectolitros de mate e cerveja na Fazenda do Pontal.
A sala de grandes janelas da casa de campo dos Borghetti, à beira do Guaíba, em Barra do Ribeiro, foi transformada em estúdio de gravação para o DVD, que vai mostrar um Renato em meio a paisagens do Rio Grande, contando sua história desde o inicio, surpreendentemente falante. Se forem ouvidos no DVD sons de chuva e vaca mugindo, é porque ele faz justiça à natureza, em meio à qual foi criado.
“Não vamos limpar nada”, garante. Os 22 discos anteriores do gaiteiro foram feitos em estúdios urbanos. Desta vez, ele resolveu fazer o caminho inverso, levando para o ambiente rural a mais moderna tecnologia. Com direção do bamba Rene Goya Filho, o DVD é o primeiro produzido no Rio Grande do Sul no formato HD (High Definition).
Na Europa, o disco Fandango será lançado em 2008, durante a grande turnê em que Borghetti comemorará 10 anos de shows no continente. Suas primeiras apresentações foram em 1998, em Portugal e na França. Já a primeira viagem internacional foi em 1990, para shows no S.O.B.´s, de Nova York. Em 1995, estreou no Uruguai e na Argentina. Em 1999, voltou a França. No ano seguinte, de novo Portugal, França e o inicio do idílio com o público austríaco. A partir daí, dezenas de carimbos de passaporte: Viena, Innsbruck, Linz, Paris, Toulon, Berlin, Munique, Bremen, Budapeste, Lisboa, Praga, Florença, Padova, Lubliana, etc... Nos EUA foram duas vezes em 2006, uma delas no Festival do Acordeon de San Antonio, no Texas.
Borghetti é cada vez mais atração internacional também em festivais do instrumento, ao lado de estrelas como o italiano Ricardo Tesi, o irlandês Martin O´Connor, o português Artur Fernandes, o espanhol Kepa Junqueira. Um deles, talvez dois, poderá vir ao Brasil, em 2009, para participar das comemorações dos 25 anos de lançamento da estréia em LP de Renato, com aquele álbum que, vendendo mais de 100 mil cópias, ganhou o primeiro disco de ouro da musica instrumental brasileira.
FONTE
site oficial
wikipédia
Stereo Love - Renato Borghetti feat Edward Maya
Renato Borghetti, em sua primeira incursão à música eletrônica, nos brinda com uma sensual mistura de ritmos e sensações. Acompanhado de Edward Maya e Vika Jigulina, Renato explora todos os vieses da musicalidade gaúcha através de um caleidoscópio formado por tradicionalismo e contemporaneidade. Um virtuose do acordeon incendiando a pista na balada...
Seu primeiro disco, o Gaita-Ponto tornou-se o primeiro álbum de música instrumental brasileira a ganhar um disco de ouro, vendendo cem mil cópias. Excursionou por todo o Brasil, e por diversos países da Europa, e fez uma temporada no S.O.B.’s, em Nova Iorque.
Em 1991 ganhou o prêmio disco do ano, na categoria regional, da Associação Paulista de Críticos de Arte. Renato mescla folclore e modernidade em suas composições, tendo um estilo inconfundível. Tem mais de uma quinzena de discos gravados e dezenas de participações em gravações.
A Gaita Ponto, como é chamada nessa região, confere ao folclore do RS, grande força e intensidade.
Com sua música, Borghetti obteve desde o início da sua carreira, um êxito popular surpreendente para um músico que permanece fiel as suas raízes folclóricas. Não que a música do RS seja rotulada de hermética ou purista. Ao contrário, Borghetti tem revisitado, adaptado e modernizado diversas e importantes “standarts” no folclore do RS.
Demonstra não se intimidar com influências de outras formas e estilos brasileiros e do mundo em seu trabalho, como o pop, samba, jazz, tango e outros, os quais adapta e agrega ao seu estilo único de tocar acordeon. Não apenas o jeito europeu de tocar gaita prevalece no Brasil. Esta diferença materializada na obra diferenciada de Renato Borghetti, faz dele um mestre popular na medida em que renova a sonoridade folclórica de seu estado natal – um sucesso mais surpreendente para um musico que ao invés de um trabalho vocal optou por um trabalho instrumental.
Seu primeiro álbum gravado em 1984, com recursos próprios e nas madrugadas ociosas de um estúdio em Porto Alegre, foi um sucesso instantâneo, alcançando a marca de 100.000 copias em poucos meses e tornando-se o 1º disco de ouro de toda a historia da musica instrumental brasileira. Hoje é referencia nacional em seu estilo, e já conta com 23 discos gravados e 02 DVDs.
Renato Borghetti é hoje um dos artistas brasileiros de mais solida carreira internacional. De 2003 a 2006 , chegou a fazer duas, três e até quatro turnês anuais.
Borghetti e seu grupo estrearam no Festival de Verão de Bolonha a turnê européia de 2007, que durante quase um mês percorre outras sete cidades italianas, passando ainda por festivais na Croácia, Republica Tcheca, Áustria e Alemanha. Na Áustria, onde se apresenta regularmente desde 2000, Renato se sente em casa, pois não há cidade em que não tenha tocado.
“Lá tenho até um fã clube, as pessoas vão a tudo que é show, saem de Viena para assistir em cidades do interior e vice-versa, sempre lotando os lugares”, conta. Este ano, o mano e empresário Marcos Borghetti marcou só uma temporada européia para poder atender a compromissos no Brasil e finalizar o segundo DVD, Fandango, com show de lançamento previsto para outubro, no Teatro do Bourbon Country.
No verão europeu, as apresentações são na maioria ao ar livre, para milhares de pessoas; mas também teatros, clubes de jazz, casas noturnas e centros culturais daqueles países e da França, Portugal, Hungria, Holanda, Eslovênia, Bélgica, Suíça tem programado a musica do gaucho.
Para os que gostam de rótulos e classificações (como os jornalistas), o instrumental, o instrumental de Borghetti costuma entrar nos arquivos de etnomusic, world music, jazz fusion. Mesmo tendo na essência ritmos como vanerão, chote, milonga e chamamé, não causa nenhum estranhamento. Até pelo contrario : “ A sonoridade do acordeon é familiar para o público europeu, e como partimos de nossas raízes para uma música mais elaborada, uma coisa mais jazzística, a aceitação é total. São normalmente shows longos, não saímos sem fazer três a quatro bis, temos que voltar para o palco sem os instrumentos, se não nos pedem para tocar mais”.
As formações do grupo alternam quartetos, quintetos e sextetos. Na turnê européia deste ano, atua o quarteto, com Daniel Sá nos violões, Pedrinho Figueiredo na flauta e sax e Vitor Peixoto nos teclados. Em outras circunstancias, entram Hilton Vaccari, (violão ritmo), Ricardo Baumgarten (baixo), Caco Pacheco (percussão) e Marquinhos Fê (bateria). É uma turma que se entende as mil maravilhas, cevada em estradas, aeroportos, palcos, bares e hectolitros de mate e cerveja na Fazenda do Pontal.
A sala de grandes janelas da casa de campo dos Borghetti, à beira do Guaíba, em Barra do Ribeiro, foi transformada em estúdio de gravação para o DVD, que vai mostrar um Renato em meio a paisagens do Rio Grande, contando sua história desde o inicio, surpreendentemente falante. Se forem ouvidos no DVD sons de chuva e vaca mugindo, é porque ele faz justiça à natureza, em meio à qual foi criado.
“Não vamos limpar nada”, garante. Os 22 discos anteriores do gaiteiro foram feitos em estúdios urbanos. Desta vez, ele resolveu fazer o caminho inverso, levando para o ambiente rural a mais moderna tecnologia. Com direção do bamba Rene Goya Filho, o DVD é o primeiro produzido no Rio Grande do Sul no formato HD (High Definition).
Duelo de Gigantes!!! Yamandú Costa vs Renato Borghetti
Na Europa, o disco Fandango será lançado em 2008, durante a grande turnê em que Borghetti comemorará 10 anos de shows no continente. Suas primeiras apresentações foram em 1998, em Portugal e na França. Já a primeira viagem internacional foi em 1990, para shows no S.O.B.´s, de Nova York. Em 1995, estreou no Uruguai e na Argentina. Em 1999, voltou a França. No ano seguinte, de novo Portugal, França e o inicio do idílio com o público austríaco. A partir daí, dezenas de carimbos de passaporte: Viena, Innsbruck, Linz, Paris, Toulon, Berlin, Munique, Bremen, Budapeste, Lisboa, Praga, Florença, Padova, Lubliana, etc... Nos EUA foram duas vezes em 2006, uma delas no Festival do Acordeon de San Antonio, no Texas.
Borghetti é cada vez mais atração internacional também em festivais do instrumento, ao lado de estrelas como o italiano Ricardo Tesi, o irlandês Martin O´Connor, o português Artur Fernandes, o espanhol Kepa Junqueira. Um deles, talvez dois, poderá vir ao Brasil, em 2009, para participar das comemorações dos 25 anos de lançamento da estréia em LP de Renato, com aquele álbum que, vendendo mais de 100 mil cópias, ganhou o primeiro disco de ouro da musica instrumental brasileira.
FONTE
site oficial
wikipédia
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