domingo, 10 de abril de 2011

Guilherme de Brito


Guilherme de Brito (Rio de Janeiro, 3 de janeiro de 1922 — 26 de abril de 2006) foi um compositor brasileiro. Nasceu no bairro de Vila Isabel. Chegou a conhecer o vizinho mais famoso do bairro, Noel Rosa, que lhe dava caronas em seu carro...

Aos oito anos, Guilherme ganhou um cavaquinho e aos doze anos, com a morte do pai, largou os estudos e conseguiu um emprego na Casa Edison.

Guilherme já tinha uma boa produção de músicas quando, em 1955, o cantor Augusto Calheiros gravou um compacto com dois de seus sambas: "Meu dilema" e "Audiência divina".

Ainda nos anos 1950, Guilherme conheceu o seu grande parceiro, Nélson Cavaquinho. A primeira parceria de Guilherme de Brito e Nélson Cavaquinho, foi um samba denominado "Garça", Guilherme fizera a primeira parte e mostrara a Nélson, que sem hesitar, fizera a segunda parte do samba.

Deu-se início a dupla mais poética e lírica da música popular brasileira. A dupla Guilherme de Brito e Nélson Cavaquinho rendeu vários sucessos, dentre os quais, podemos destacar: "A flor e o espinho", "Folhas secas", "Pranto de poeta", "O bem e o mal", "Quando eu me chamar saudade", entre outras.



Considerado por muitos como o grande poeta do samba, fez versos definitivos como "Tire o seu sorriso do caminho/ que eu quero passar com a minha dor", de "A flor e o espinho". Ou mesmo "Quando eu piso em folhas secas/Caídas de uma mangueira", de "Folhas secas".


Guilherme de Brito gravou pela primeira vez em 1977, ao lado de Nelson Cavaquinho, Candeia e Elton Medeiros, onde atua como cantor, além de compositor. Três anos depois lança "Guilherme de Brito", apenas com músicas suas.

Consciência - Guilherme de Brito

Atuou também como pintor, tendo sido premiado por seus quadros, e como escultor. Expôs no Japão, onde também lançou um CD.

Ele foi internado dia 2 de abril de 2006 com problemas respiratórios, teve um infarto e ficou em coma por 15 dias, morrendo dia 26 de abril de 2006, aos 84 anos, por falência múltipla dos órgãos.Deixou a mulher Nena e dois filhos. Ele foi enterrado no mausoléu do compositor, no cemitério do Catumbi.

FONTE

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