sábado, 30 de abril de 2011

Som Brasil com Nelson Motta


Gostaria de ter participado desta belíssima homenagem {da plateia - é claro! =)} O repertório pois em evidência tanto do lado de lá quanto do lado de cá (plateia, convidados, telespectadores...) a memória atemporal de algumas das mais belas composições da nossa MPB. Perfeito!!!

Patrícia Pillar voltou ao comando do Som Brasil

O programa de estreia (29/04) prestou homenagem ao compositor, jornalista e produtor Nelson Motta, através de talentos da música brasileira que uniram seus sotaques para interpretar composições de Nelson Motta...

Esta é a primeira vez que a atração presta tributo a um letrista e as performances de versões inéditas das canções do homenageado são da curitibana Marjorie Estiano, dos cearenses do Cidadão Instigado, do paulista Leo Cavalcanti e do carioca D’Black.

Nelson Motta acompanha todas as apresentações do estúdio, observando ao vivo o desempenho das bandas e conversando com Patrícia Pillar, que retoma o posto de apresentadora do programa.

A atriz e cantora Marjorie Estiano interpreta os sucessos "Perigosa" (música-tema da abertura de ‘Lara com Z), "Certas Coisas" e "Vida Real".



O repertório de Leo Cavalcanti tem mais um sucesso na voz do grupo As Frenéticas, formado pelo letrista. A música é "Dancin’ Days" – faixa que também nomeava a boate que Nelson abriu no Rio de Janeiro, na década de 70.


"Coisas do Brasil", conhecida na voz de Guilherme Arantes e um potpourri de "Sereia" e "Garota Dourada" fecham a apresentação do paulista.


D’Black fica com "Bem que se quis", "De Onde Vens" e "Tudo Azul"...

 

Cidadão Instigado coloca toda sua personalidade em "O Cantor", "De Repente California" e "Como Uma Onda".



O programa, que venceu o prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Artes) de Melhor Projeto Musical de 2010, mantém na nova temporada o lema de apresentar novos nomes da música. ‘Som Brasil’, escrito por Flávio Marinho e Rafael Dragaud, direção geral de Luiz Gleiser e Cacá Silveira e direção de núcleo de Gleiser, já lançou mais de 100 artistas e bandas na TV.

Som Brasil é um programa de televisão musical brasileiro transmitido pela Rede Globo. Criado pelo cantor Rolando Boldrin, inicialmente para ser um programa de rádio mas a ideia era muito boa para a televisão, então o primeiro programa foi ao ar pela Rede Globo em agosto de 1981, com o objetivo de divulgar para o país a importância da música regional brasileira, que muitas pessoas das grandes cidades não sabiam. Era exibido nas manhãs de domingos, e tinha como tema de abertura a música Vive Vida Marvada, do próprio Rolando Boldrin que também era apresentador e diretor musical do programa.

O programa passou por várias modificações no formato e no roteiro ao longo dos anos, sendo dirigido e apresentado por vários artistas da emissora. Deixou de ser exibido em dois períodos: de 1989 a 1993, e de 1998 a 2007, e voltou à grade de programação em 2007, totalmente modificado.

1ª Fase (1981-1984)
Rolando Boldrin foi quem começou apresentando o programa que no início consistia em histórias, além das performances do apresentador que também dançava, exibia peças teatrais e pequenos documentários. Mas maior o destaque eram os números musicais. Muitos nomes da música regional passaram por lá como Dominguinhos, Luiz Gonzaga, entre outros. Mesmo em meio a Ditadura Militar, havia espaço também para as sátiras políticas que era comandado por Ranchinho, da dupla sertaneja Alvarenga e Ranchinho.

Em setembro de 1982, ao completar um ano de programa, o Som Brasil passou a ter duas horas de duração. Pelo program também passou grandes nomes como Bolinha, Chacrinha, Vinícius de Moraes, Ernesto Geigel.

2ª Fase (1984-1989)
Em 1984, Rolando Boldrin deixou Som Brasil por estar insatisfeito com o horário em que o programa era exibido e com isso foi substituído pelo ator Lima Duarte. Além dessa mudança, outras ocorreram como um maior número de gravaçoes externas, em roças e também passava a mostrar outras coisas típicas da cultura regional como festas, comidas, artesanatos… O apresentador também contava histórias de escritores consagrados como Guimarães Rosa.

O programa ainda teve mais mudanças em 1986 que tinha novos cenários e outra abertura que foi gravada em Capão Bonito. Essa abertura se misturava ao início do programa pois no final aparecia Lima Duarte sentado em um banco recebendo os seus convidados em frente a uma casa de um caboclo, que aparecia também na abertura.

As características originais foram preservadas, mas agora tinha a mistura de artistas urbanos na música regional. Em um dos primeiros programas hove o encontro de Leila Pinheiro e Sorocabinha (que formou a primeira dupla caipira com Mandy).

Em 1988, José Armâncio, então diretor saiu do programa e deixou a direção com Adriano Stuart. O programa saiu do ar em março de 1989.

3ª Fase (1990-1992)
Em 1989, Lima Duarte deixa o programa Som Brasil pela única coisa que se nos apresentar a festa das comemorações dos 25 Anos da Rede Globo. Em 4 de março de 1990, A estréia do humorista Chico Anysio para apresentar um show de música, prêmios, informação, entretenimento, humor, entrevistas, brincadeiras, promoções, participação, os sucessos do momento e muita diversão.

Os quadros muito variados e os grandes nomes da música sertaneja, popular brasileira e romântica, os maiores cantores nacionais, internacionais e regionais e os destaques de uma grande festa de inteligência em ritmo de alegria, descontração e muito black die.

Um bate-papo com vaqueiros, criadores, agricultores, pecuaristas, artistas e empresários brasileiros, internacionais e nordestinos que fazem o melhor sucesso no Brasil e no mundo, os vídeos que fizeram igualdade na Internet, as revelações de 1990 a 1992, os clipes musicais que marcaram época e um espaço reservado para os parentes da terra, do interior, da região, da nossa cidade e do estado. O programa saiu do ar em dezembro de 1992.

Fase: Brasil 500 Anos (1998-2000)
Em 1998, uma grande festa em ritmo de alegria e black die em uma das comemorações dos melhores shows de todos os tempos. No dia das comemorações, houve vários protestos contra as festividades dos 500 anos do descobrimento. Nas cidades de Porto Alegre, Florianópolis e Recife, os relógios da Rede Globo foram atacados. Nas versões usadas nas cidades, o relógio feito de lona era colocado sobre uma base que continha um logotipo da emissora que transmitia a Rede Globo na região. Abaixo do disco que mostrava a hora certa, existia um contador digital que fazia a contagem regressiva para o dia 22 de abril de 2000. Abaixo do contador, a inscrição "500 Anos". A parte de trás do relógio trazia o logotipo da campanha da Rede Globo "Brasil 500 Anos".

Em 22 de junho de 1999, foram inauguradas réplicas desse relógio em várias cidades brasileiras. No dia 22 de abril de 2000, houve shows comemorativos em frente aos relógios, apresentação de Renato Machado (1998), Carla Vilhena (1999), Sandra Annenberg (2000) e com a participação de todo o grande elenco reunido pela Rede Globo.

4ª Fase (1993-1999)
Após quatro anos, o programa voltou à grade de programação sendo exibido mensalmente, e depois semanalmente, na faixa Terça Nobre. Tinha direção de Jodele Larcher e Roberto Talma, e apresentação de Alexandre Garcia. A cultura regional cedeu lugar aos shows musicais dos grandes artistas.

Em 1993 o Som Brasil participou da campanha contra a fome, liderada pelo sociólogo Herbert de Souza (Betinho), Cada show arrecadou, em média, 13 toneladas de alimentos. A nova fase levou aos palcos shows temáticos e homenagens.

A cantora Simone reuniu amigos, em apresentações no Rio, em São Paulo e em Curitiba, para comemorar seus 20 anos de carreira. Raul Seixas foi homenageado por Chitãozinho e Xororó e Leandro e Leonardo num grande show em São Paulo. Alceu Valença e Elba Ramalho fizeram uma festa de São João, em Recife (PE), para a gravação de um programa em homenagem a Luiz Gonzaga.

Em 1995, Som Brasil passou por mais duas mudanças, foi comandada por Carlos Nascimento. Os shows deixaram de ser temáticos e passaram a misturar tendências e nomes da MPB. As gravações eram realizadas na então casa de espetáculos Metropolitan na cidade do Rio de Janeiro.

Depois de alguns meses, o programa voltou a se concentrar em temas, com a entrada do novo diretor Marcio Antonucci, que levou ao ar especiais como samba-reggae e Domingo no Parque – com Gilberto Gil, Marisa Monte, Caetano Veloso, Chico Science e Jorge Ben Jor –, além de um Tributo a Cazuza. Com direção de Aloysio Legey e apresentação de Zeca Camargo, em 1997 Som Brasil se voltou mais para ritmos que estavam em alta como o samba, pagode e axé music.

Em dezembro, no último programa de 1997 levou ao ar uma Festa da Tropicália, celebrando os 30 anos do movimento. Além das apresentações de Gilberto Gil, Daniela Mercury, Carlinhos Brown, Gal Costa, Caetano Veloso e Tom Zé. Além disso houve também entrevistas com os integrantes da Tropicália, comandadas pelo jornalista Pedro Bial. Um último programa foi ao ar em abril de 1999, com direção de Maurício Tavares e teve a participação do grupo Só pra Contrariar.

5ª Fase (2007-presente)
Além de homenagear grandes compositores, o programa, nessa fase, abre espaço para artistas consagrados e outros ainda pouco conhecidos do grande público. A idéia é valorizar a música brasileira com formação variada para reproduzir clássicos da MPB.

Os shows são gravados ao vivo, com platéia, e tem sempre quatro convidados, um dos convidados é um artista consagrado e os outros três fazem parte da nova geração da música brasileira.

Em maio de 2010 estreou o Canal Viva, pertecente a Globosat. Nesse canal passa vários programas do Som Brasil que foram transmitidos na década de 90, na Rede Globo. Todos os sábados às 23 horas (reprise no domingo às 18 horas).
FONTE

Wikipédia

Bonde

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